O Corpo de Engenheiros da Marinha (CEM), desde sua criação em 12 de abril de 1890, tem sido um pilar fundamental na evolução tecnológica e estratégica da Marinha do Brasil. Com uma trajetória que começa com 26 engenheiros militares, o CEM expandiu para 1.461 oficiais dedicados, abrangendo diversas especializações que vão desde a engenharia naval até a cibernética e aeroespacial. Este corpo elite tem sido crucial não apenas no desenvolvimento de infraestruturas e armamentos, mas também na manutenção e inovação constantes que garantem a soberania nacional nas águas brasileiras e além.

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DESAFIOS E INOVAÇÕES NO AMBIENTE MARÍTIMO

Ao longo dos anos, o CEM enfrentou e superou diversos desafios, adaptando-se às novas realidades tecnológicas e estratégicas. A proteção da Amazônia Azul, uma área marítima que compreende 5,7 milhões de km², exemplifica a magnitude das responsabilidades assumidas pelo CEM. Através de parcerias estratégicas com instituições acadêmicas e outros corpos militares, como o Exército Brasileiro, o CEM tem desenvolvido e implementado tecnologias avançadas como o Sonar Ativo Nacional (SONAT) e sistemas de aeronaves remotamente pilotadas para fortalecer a capacidade de guerra anti-submarina e aumentar a consciência situacional marítima.

CONTRIBUIÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS RECENTES

Recentemente, o CEM tem estado na vanguarda da inovação com projetos que incluem o desenvolvimento de submarinos convencionais e de propulsão nuclear, veículos não tripulados e sistemas integrados de gestão da informação marítima. A entrega do Submarino Humaitá e a continuação da construção da Fragata Jerônimo de Albuquerque são testemunhos da capacidade técnica e operacional do corpo. Além disso, a instalação de sistemas modernos de comunicação e navegação em navios de superfície e a integração de tecnologias de informação destacam o papel crucial do CEM na modernização contínua da frota naval brasileira.

OLHANDO PARA O FUTURO: A MARINHA DO AMANHÃ

À medida que o CEM celebra seu 134º aniversário, o foco se volta para as futuras contribuições e desafios. Com projetos como o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SISGAAz) e a implementação do conceito de e-navigation, o Corpo de Engenheiros está preparando a Marinha do Brasil para uma era de maior digitalização e automação. A colaboração com a Universidade Federal de Goiás para desenvolver o Robô Expedicionário é um exemplo da estratégica fusão entre tecnologia e defesa, visando reforçar ainda mais as capacidades operacionais e estratégicas da Marinha.

CONCLUSÃO: UM LEGADO DE DEDICAÇÃO E EXCELÊNCIA

O Corpo de Engenheiros da Marinha representa uma história de dedicação, inovação e excelência. Ao manter o “fogo sagrado” da engenhosidade, inspirado pelo Almirante João Cândido Brasil, o CEM continua a ser um componente essencial não apenas para a Marinha do Brasil, mas para toda a nação. Celebramos o passado glorioso, reconhecemos as conquistas presentes e olhamos com esperança para um futuro repleto de inovações e sucessos continuados.

VIVA O CORPO DE ENGENHEIROS! VIVA A MARINHA! VIVA O BRASIL!

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).