A Marinha do Brasil é conhecida pela defesa das fronteiras marítimas, mas suas responsabilidades vão além disso. Em um episódio recente, ela mostrou mais uma vez seu compromisso com a segurança e bem-estar da população brasileira. Na tarde do dia 29, o Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN) atendeu ao chamado de apoio do Corpo de Bombeiros para transportar um indígena de 74 anos, da Aldeia Uberaba, em Porto Índio, a 160 km de Corumbá-MS, até o Complexo Naval de Ladário.
A Condição do Paciente e a Prontidão da Marinha
O idoso estava apresentando sintomas preocupantes: tontura, desmaios, fraqueza e vômito. Sem demora, a Marinha mobilizou uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61), uma unidade militar sob o comando do Com6ºDN, para realizar o resgate. Um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa) também participou da operação, garantindo que o paciente recebesse cuidados médicos adequados durante o transporte.
Desafios e Limitações na Evacuação Aeromédica
A operação de resgate por meio de Evacuação Aeromédica (EVAM), empregando helicópteros do Com6ºDN, é uma ação de cooperação com o Corpo de Bombeiros e ocorre, geralmente, em locais onde o acesso é difícil ou inviável por terra e em situações de comprovada emergência. Além dos desafios intrínsecos da operação, a realização do voo também depende de diversos fatores, como condições meteorológicas e a utilização da aeronave em período diurno.
Sucesso na Operação e a Continuidade da Missão
Após o sucesso da operação, o indígena foi recebido por uma ambulância do Corpo de Bombeiros no heliponto do EsqdHU-61 e levado para a Santa Casa de Corumbá. Este caso é um exemplo das muitas maneiras como a Marinha do Brasil atua para proteger e servir a população, reafirmando seu papel como uma força multifacetada, capaz de responder a uma variedade de cenários e desafios.
