A Operação “CAMEX Delta do Amazonas” concluiu sua missão na última quinta-feira, após intensos dias de atividades na região Norte do Brasil. Desde o início de agosto, um Grupo-Tarefa (GT) da Marinha do Brasil esteve ativo, com a responsabilidade de monitorar e controlar uma área marítima estratégica próxima à foz do rio Amazonas. Esta operação, que ocorreu em paralelo à Cúpula da Amazônia em Belém, visou fortalecer a capacitação e defesa da região.

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Composição e Equipamentos da Operação

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Exercício foi realizado na Foz do Rio Amazonas. Imagem: 1SG Menezes

Sob o comando do Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, o GT contou com a presença do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, Fragata “Defensora” e um grupo especializado de Mergulhadores de Combate. Além destes, outros navios e aeronaves equipadas com tecnologia de ponta, como sensores, radares e câmeras de imagem térmica, foram empregados para garantir a eficácia da operação. O Contra-Almirante Antonio Braz destacou: “O resultado alcançado na CAMEX conferirá maior efetividade ao controle da área marítima compreendida e maior segurança da navegação na região”.

Objetivo e Estratégia da Operação

Em operações como a realizada na foz do Amazonas, a força naval executa ações de esclarecimento, identificando e acompanhando embarcações na região. Com isso, um centro de comando e controle, seja a bordo ou em terra, obtém informações detalhadas sobre os contatos reportados, permitindo que a autoridade naval tome as decisões adequadas para cada situação. O Capitão de Corveta Barcelos, Chefe de Operações do NAM “Atlântico”, ressaltou a importância estratégica da região, onde a Amazônia Verde encontra a Amazônia Azul, e a necessidade de atenção constante a essa área.

Importância da Foz do Rio Amazonas

A região da Foz do Rio Amazonas é de suma importância para o Brasil, não apenas por sua riqueza natural, mas também por sua relevância estratégica. Controlar essa área é fundamental para preservar as Linhas de Comunicação Fluviais da Bacia Hidrográfica Amazônica e garantir a segurança das conexões com o oceano Atlântico.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).