Entre os dias 1º e 15 de julho, a Delegacia Fluvial de Uruguaiana (DelUruguaiana) esteve em plena atividade, participando da Operação Ágata. Esta operação, coordenada conjuntamente pelas Forças Armadas e com o apoio de diversos órgãos de segurança, teve como foco a vigilância e proteção da fronteira oeste do estado do Rio Grande do Sul. Com equipes atuantes em municípios estratégicos como Uruguaiana, Porto Xavier, Porto Lucena e Roque Gonzales, a operação buscou garantir a segurança e a integridade de nossa fronteira.

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Resultados Expressivos e Ações Integradas

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Durante a operação, diversas atividades de Inspeção e Patrulha Naval foram realizadas. O saldo foi a abordagem de 32 embarcações, a revista de 29 acampamentos, duas peixarias e dois galpões de cebola. Essas ações resultaram na apreensão de cerca de 450 metros de redes de pesca proibidas e impressionantes sete toneladas de cebolas ilegais. Um indivíduo foi detido por comércio irregular dessas cebolas, oriundas da Argentina, e por submeter um menor a trabalho. A operação também marcou presença na Ilha Brasileira, um ponto estratégico localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai.

Recursos e Parcerias na Operação
Para garantir o sucesso da Operação Ágata na Fronteira Oeste, a Marinha mobilizou um contingente significativo: cerca de 30 militares, quatro embarcações, cinco viaturas e um caminhão. Mas a operação não foi um esforço isolado. Contou com a ação conjunta de órgãos como o Exército Brasileiro, Polícia Federal, Brigada Militar, Polícia Militar Ambiental, Ministério da Agricultura e Pecuária e Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação. Juntos, esses órgãos disponibilizaram nove viaturas, cinco embarcações e mobilizaram cerca de 50 agentes e militares.

A Importância da União pela Segurança
A Operação Ágata é um exemplo claro de como a união de forças e a integração entre diferentes órgãos podem resultar em ações eficazes de proteção e segurança para nosso país. A vigilância de nossas fronteiras é essencial para garantir a soberania nacional e combater atividades ilegais que ameaçam nosso povo e nossa economia.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).