Imagem: Olhar Digital

Uma nova arma em desenvolvimento pela Rússia parece algo saído dos planos de um vilão dos quadrinhos: um torpedo nuclear capaz de criar “tsunamis radioativos” em regiões costeiras, aliando a destruição instantânea de ondas gigantes com os danos a longo prazo causados pela radiação.

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Batizado de Poseidon 2M39, o torpedo foi originalmente considerado um “tigre de papel”, ou seja, uma arma que soa assustadora, mas é impraticável ou inexistente, criada apenas para fortalecer a posição de um dos lados em uma negociação.

Mas segundo a CNN, a Rússia vem reforçando suas bases no Ártico, atualizando instalações, adicionando equipamento e aproveitando o isolamento da região para testar novas armas, como o Poseidon e o míssil de cruzeiro hipersônico Tsirkon.

O líder da agência norueguesa de inteligência, Vice-Almirante Nils Andreas Stensønes, disse à CNN que sua equipe determinou que o Poseidon é real, e “parte de um novo tipo de armas nucleares de dissuasão, e está em fase de testes. É um sistema estratégico, está apontado para alvos… e tem uma influência muito além da região onde está sendo atualmente testado”.

Em novembro passado Christopher A. Ford, então secretário de estado assistente para segurança internacional e não proliferação nuclear, afirmou que o Poseidon foi projetado para “inundar as cidades costeiras dos EUA com tsunamis radioativos”.

Segundo Katarzyna Zysk, professora de relações internacionais do Instituto Norueguês de Estudos de Defesa, o Poseidone está se tornando “bastante real”, considerando o nível de infraestrutura em desenvolvimento e testes de submarinos capazes de carregar o torpedo.

“Absolutamente é um projeto que será usado para assustar, como um trunfo em uma negociação futura, talvez em discussões sobre o controle de armamentos”, disse Zysk. “Mas para isso, tem que ter credibilidade. E isso parece ser real”.

Fonte: Olhar Digital e Futurism

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).