Em 25 de agosto, a Marinha do Brasil celebrou um marco histórico: a formação das primeiras 45 mulheres à graduação de Grumete. A cerimônia, realizada na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina (EAMSC), não apenas reconheceu o talento e a dedicação dessas mulheres, mas também reafirmou o compromisso da Marinha com a igualdade de gênero. A EAMSC, pioneira entre as quatro escolas do tipo no Brasil, abriu suas portas para as primeiras voluntárias que sonham em seguir carreira como marinheiras.

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Formação e Futuro

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Imagem: MN-RM2 Eudson

Os novos Grumetes agora avançam para a segunda fase do curso, onde se aprofundarão em disciplinas específicas de suas áreas de atuação escolhidas. Ao final do ano, eles se formarão como marinheiros, prontos para servir em áreas como apoio administrativo, saúde, eletroeletrônica e mecânica. A Grumete Larissa Pacheco, primeira colocada nesta fase inicial, compartilhou sua paixão e determinação: “Ser mulher na Marinha representa muito. Além de fazer parte da história da Força, essa conquista me lembra, diariamente, da garra e da coragem que tenho”.

Adaptações e Preparativos

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Imagem: MN-RM2 Eudson

Para acolher as primeiras Aprendizes-Marinheiras, a EAMSC realizou diversas adaptações em suas instalações e procedimentos. Treinamentos foram oferecidos à tripulação e reuniões foram realizadas com os novos alunos para garantir uma transição suave. O Comandante da EAMSC, Capitão de Fragata Alan de Freitas, destacou: “O recebimento da primeira turma mista concretiza a importância da participação das mulheres na Marinha do Brasil, em igualdade de condições com os homens”.

Carreira e Oportunidades

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Imagem: MN-RM2 Eudson

A Marinha oferece uma série de benefícios aos seus alunos, incluindo alojamento, alimentação, assistência médica e uma bolsa-auxílio. Após a formação, os marinheiros recebem uma remuneração inicial que pode chegar a R$2.294,50. Para aqueles que sonham em seguir carreira na Marinha, as Escolas de Aprendizes-Marinheiros são o ponto de partida ideal. Com escolas em Florianópolis, Fortaleza, Olinda e Vila Velha, os candidatos têm a liberdade de escolher onde desejam receber sua formação.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).