O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, marcou presença na 54º edição da Paris Air Show 2023, em Paris, na França, na quinta-feira (22/06). Durante o evento, Mucio reuniu-se com o Ministro da Defesa da França, Sébastien Lecornu, para debater oportunidades de parcerias no setor de defesa e os atuais projetos em curso entre os dois países. A feira, conhecida por ser o maior evento mundial da indústria aeroespacial, teve início no dia 19 de junho e se estenderá até o dia 25.

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Desenvolvimento do Programa de Submarinos (PROSUB)

Entre os assuntos discutidos no encontro, destacou-se o Programa de Submarinos (PROSUB), um projeto estratégico da Marinha do Brasil desenvolvido em parceria com a França que prevê a transferência de tecnologia. Criado em 2008, o programa tem como objetivo a construção de quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica e do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear. Além disso, inclui a construção de um complexo de infraestrutura industrial, abrangendo estaleiros, a Base Naval e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), em Itaguaí, no Rio de Janeiro.

O Impacto do PROSUB na Economia Brasileira

O primeiro submarino de propulsão diesel-elétrica, batizado de Riachuelo, já se encontra em operação. O segundo, chamado Humaitá, tem previsão para começar a operar em 2023. Até a sua conclusão, o Programa deve gerar cerca de 60 mil empregos diretos e indiretos, impactando significativamente a economia brasileira.

Promoção da Base Industrial de Defesa Brasileira no Exterior

A participação brasileira no Paris Air Show tem como finalidade não apenas projetar a imagem do país no cenário internacional, mas também promover a expansão de exportações de produtos e serviços desenvolvidos no Brasil. Conforme explica o Secretário de Produtos de Defesa, Rui Chagas Mesquita, “é um ambiente extremamente oportuno para cumprirmos uma das nossas principais atribuições, que é promover a Base Industrial de Defesa brasileira no exterior, o que tem grande potencial para gerar desenvolvimento tecnológico, econômico e social para o Brasil”. Atualmente, a Base Industrial de Defesa representa cerca de 5% do PIB brasileiro e gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).