Em um movimento proativo, a Marinha do Brasil (MB) conduziu, pela primeira vez, um exercício interagências, o JIDO 2023, para simular um derramamento de óleo no mar de grande magnitude. Realizado na Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro, entre os dias 07 e 09 de agosto, o objetivo principal era testar e aprimorar a estrutura de resposta do Brasil a situações de poluição marítima, garantindo a proteção do meio ambiente e da saúde pública.

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Um Cenário Realista e Complexo

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Praia Vermelha foi o cenário escolhido para a oficina “Técnica de Limpeza e Avaliação da Costa”

A simulação reproduziu um incidente na Bacia de Campos (RJ), causado por um navio petroleiro. Tal cenário exigiu a ativação do Plano Nacional de Contingência (PNC), um protocolo estabelecido para lidar com incidentes de poluição em águas brasileiras. A Marinha, atuando como Coordenador Operacional, desempenhou um papel crucial, mobilizando recursos e estratégias para gerenciar a crise.

Integração e Sinergia entre Instituições

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Evento possibilitou a sinergia entre diversas instituições

O exercício contou com a participação de diversas entidades, incluindo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e especialistas do setor de Óleo & Gás. Esta colaboração interagências permitiu uma abordagem integrada e coordenada, essencial para uma resposta eficaz em situações reais. Além das deliberações estratégicas, foram realizadas oficinas práticas, como a “Técnica de Limpeza e Avaliação da Costa” na Praia Vermelha, na Urca (RJ), proporcionando aos participantes treinamento hands-on em técnicas de limpeza de áreas afetadas por derramamentos de óleo.

Aprendendo com o Passado, Preparando-se para o Futuro

O desastre de 2019, onde manchas de óleo atingiram mais de 250 praias do Nordeste, ressaltou a importância de estar preparado. Naquela ocasião, a Marinha mobilizou recursos significativos, incluindo quase 1.600 militares, para responder ao incidente e investigar suas causas. O JIDO 2023 é um testemunho do compromisso contínuo da Marinha em aprimorar sua capacidade de resposta, garantindo que o Brasil esteja sempre pronto para proteger suas águas e litorais.

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Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).