A Marinha do Brasil (MB) divulgou um balanço detalhado das atividades realizadas entre os dias 6 e 12 de novembro, no contexto da Operação Lais de Guia, sob a égide da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Esta operação, focada nos maiores portos do Brasil, localizados em áreas estratégicas, teve como objetivo principal combater ilícitos e aumentar a segurança em regiões vitais para a economia nacional.

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Resultados Expressivos em Controle e Patrulhamento

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Durante a primeira semana, a Força-Tarefa da Marinha executou uma série de inspeções navais e terrestres, patrulhas e outras atividades essenciais. Foram abordadas 505 embarcações, resultando na apreensão de 6 delas por irregularidades administrativas. Além disso, 11 navios atracados foram inspecionados com o auxílio de mergulhadores ou cães, e 4.368 veículos foram abordados, demonstrando a amplitude e a eficácia das operações realizadas.

Integração e Colaboração Interagências como Chave para o Sucesso

Um dos grandes benefícios observados na operação foi a efetiva troca de informações e a realização de ações interagências. A formação de comitês de integração e a execução de ações conjuntas permitiram a união das capacidades de cada órgão envolvido, maximizando a eficiência e o impacto das operações. As 61 ações integradas envolveram a Marinha do Brasil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Receita Federal e a Autoridade Portuária (PortosRio), reforçando o caráter colaborativo e interagencial da operação.

Impacto na Segurança Nacional e Estratégias de Inteligência

A presença contínua e assertiva do Estado nas regiões designadas tem dificultado o uso das rotas anteriormente empregadas pelo tráfico, marcando um avanço significativo na segurança nacional. Paralelamente, as equipes de inteligência, trabalhando de forma integrada, monitoram as atividades ilícitas e as alterações nos padrões de rota de drogas e armas. Essas estratégias coordenadas visam enfraquecer a estrutura do crime organizado, demonstrando o compromisso e a capacidade do Brasil em proteger suas fronteiras e garantir a segurança de sua população.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).