A chegada dos navios Kashima e Hatakaze ao Porto do Recife não foi apenas uma visita rotineira. A esquadra japonesa, em sua jornada de formação de oficiais e ensinamentos de navegação, fez questão de fortalecer os laços com o Brasil. Através de eventos comemorativos e homenagens, a Marinha do Japão demonstrou profundo respeito e admiração pela história naval brasileira.
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Homenagem ao Almirante Tamandaré
Na manhã de quarta-feira, a Praça do Arsenal, no coração do Recife Antigo, foi palco de uma cerimônia emocionante. A Marinha japonesa prestou uma bela homenagem ao patrono da Marinha do Brasil, o Almirante Tamandaré. Com coroas de flores e apresentações das Bandas Sinfônicas das Marinhas japonesa e brasileira, a cerimônia contou com a presença de importantes comandantes, como Yasushige Konno, Miho Ohtani e Hiroyuki Ikezaki.
O Legado do Almirante Tamandaré
Joaquim Marques Lisboa, mais conhecido como Marquês de Tamandaré, não foi apenas um militar. Ele foi um herói que serviu à Marinha do Brasil por impressionantes 66 anos, participando de momentos cruciais da história brasileira, como a Guerra da Independência e a Guerra do Paraguai. Em reconhecimento aos seus serviços, alcançou a patente mais alta, almirante, em 1867, e tornou-se o Patrono da Marinha do Brasil.
Despedida e Continuidade da Jornada
A cerimônia em Recife marcou a última atividade aberta ao público da esquadra japonesa em terras brasileiras. As atividades internas com a Marinha brasileira continuaram até a partida dos navios Kashima e Hatakaze para Cartagena, na Colômbia. Esta jornada de 149 dias de navegação, que passará por 8 países, tem previsão de retorno ao Japão em 20 de outubro de 2023, reforçando a importância da cooperação e respeito mútuo entre nações.