Impulsionada pelo engajamento comercial e o planejamento estratégico, a Indústria de Defesa alcançou resultado histórico nas exportações. Até o mês de agosto de 2021, o setor registrou US$ 1,35 bilhão em vendas. A expectativa é de que os números continuem em crescimento e o segmento feche o ano com a marca de US$ 2 bilhões.

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No último recorde, em 2019, o setor somou cerca de US$ 1,21 bilhão. Este ano, entre as principais demandas, destacam-se as vendas de armamentos, munições, tanques, aviões e sistemas de lançamento de foguetes.

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O Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), do Ministério da Defesa (MD), Marcos Degaut, ressaltou, em entrevista ao Valor Econômico, fatores como o aumento da participação brasileira em feiras internacionais, uma postura mais proativa do País e a busca de soluções relativas ao financiamento e oferecimento de garantias para as exportações.

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Ao Jornal, o Secretário enfatizou, ainda, o trabalho de inteligência e promoção comercial coordenado pelo Ministério da Defesa nos últimos anos. Ele destacou que as ações foram significativas para os bons resultados.

O aumento nas exportações também reflete, positivamente, no cenário econômico brasileiro, explica Degaut. “A Base Industrial de Defesa é responsável por cerca de 4.5% do nosso PIB. É um percentual expressivo, mas não apenas isso, gera volume muito grande de empregos altamente qualificados. Estamos falando de cerca de 3 milhões de empregos diretos, cuja a renda média é de cerca de três vezes a de outros setores industriais”, destacou o Secretário.

Ao falar da importância dos resultados alcançados, Degaut considerou que é necessário continuar a fomentar iniciativas no setor. “Esses são os números que justificam a importância da Base Industrial de Defesa e Segurança, de investimentos nesse segmento, que, além de ter uma importância econômica muito grande, é responsável por grandes saltos tecnológicos, e, em última análise, por ajudar a manter a nossa autonomia estratégica e a nossa soberania”, finalizou.

Por Rayane Bueno

Fotos: Alexandre Manfrim / Igor Soares e divulgação Forças Armadas

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).