No último dia 30, fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estiveram no Porto do Rio de Janeiro com o objetivo de realizar uma inspeção técnica do projeto da operadora logística MRS para a revitalização e expansão das linhas férreas que conectam o porto aos mercados de São Paulo e Minas Gerais. Esse projeto faz parte do plano de investimentos da MRS, que é uma condicionante do Governo para a renovação do contrato de concessão da operadora logística.  

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A apresentação do projeto ocorreu no auditório do porto, onde representantes da MRS detalharam as fases do projeto, já aprovado pela PortosRio como Autoridade Portuária e com execução prevista para ser iniciada em 2025. Durante o encontro, o superintendente de Gestão Portuária do Rio de Janeiro e Niterói da PortosRio, Leandro Lima, falou sobre os benefícios operacionais que o projeto trará: “A ampliação da capacidade ferroviária do Porto do Rio atrairá mais cargas e investimentos de empresas interessadas em utilizar o porto como hub logístico”.  

Inspecao

Em seguida, os fiscais da ANTT, Mauro Simões de Almeida e Andrei Rodrigues, visitaram as áreas onde serão implementadas as fases do projeto, acompanhados das equipes da MRS e da PortosRio. Além do superintendente Leandro, o gerente de Fiscalização de Operações do Porto do Rio de Janeiro, João Paulo Limenzo, o superintendente da Guarda Portuária, José Tadeu Diniz, o supervisor da Guarda Portuária, Amauri Faria, e o chefe da Unidade Regional da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Alexandre Florambel, também participaram da visita.  

No Cais da Gamboa, os fiscais da ANTT receberam explicações sobre a fase de revitalização da linha férrea até a área onde ocorre o embarque de ferro gusa, próxima aos armazéns 7 e 8, com o objetivo de aumentar a eficiência da operação e reduzir a necessidade de transbordo de cargas para o modal rodoviário. No Cais de São Cristóvão, os visitantes conheceram o local onde será estabelecido o pátio Alencastro, no intuito de revitalizar as linhas férreas para aumentar a capacidade de recebimento de cargas pelo modal ferroviário e de transbordo de cargas entre os modais dentro do porto.   

O grupo também esteve no Cais do Caju, onde será implementada a terceira etapa do projeto, que visa aumentar a capacidade de recebimento de vagões com contêiner para atender aos terminais que compartilham a mesma linha. Com a mudança, os terminais conteineiros passarão a ter uma linha de passagem individualizada para facilitar o recebimento de cargas de cada terminal. O projeto também prevê a construção de uma linha férrea adicional no Cais do Caju, tornando uma área disponível do porto em área arrendável, com capacidade para receber o modal ferroviário.