Era uma quinta-feira comum em Brasília, até que o General de Divisão Otávio de Miranda Filho se tornou a voz do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). Como comandante da Missão da ONU na República Democrática do Congo (MONUSCO), ele levou as principais questões do cenário conflituoso no país africano até o Conselho de Segurança da ONU, num relatório que poderia ajudar a traçar o futuro das operações de paz na região.

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A Dura Realidade dos Boinas-Azuis no Congo

Em seu discurso, o General Miranda não escondeu os desafios enfrentados pelos boinas-azuis no Congo, uma região que abriga atualmente cerca de 116 grupos armados conhecidos. Porém, mais do que expor o cenário de tensão, o Comandante da MONUSCO demonstrou a coragem e a tenacidade de nossos soldados brasileiros e de outras nacionalidades que atuam sob a bandeira da ONU, trabalhando incansavelmente para a manutenção da paz em território estrangeiro.

Brasil na Frente da Missão

No Conselho de Segurança, ao lado do Subsecretário-Geral para Operações de Paz, e outros comandantes de forças das Nações Unidas, o General de Divisão Miranda representou o Brasil com dignidade e resiliência. Em meio a discussões estratégicas e debates intensos, sua voz destacou a participação brasileira na missão e o nosso papel fundamental na busca pela paz mundial.

Além do Discurso

Apesar de todo o prestígio de falar ao Conselho de Segurança da ONU, o trabalho do General Miranda e de seus comandados vai muito além de discursos. No Congo, eles enfrentam diariamente a dura realidade de um país dividido por conflitos. Entre a proteção de civis, a desmobilização de grupos armados e a reconstrução de comunidades destruídas pela guerra, o desafio é imenso, mas a vontade de construir um mundo mais justo e pacífico é ainda maior.

Conforme o cenário se desdobra no Congo e em outros pontos de conflito ao redor do mundo, a presença do Brasil na ONU, em particular a voz do General Miranda, será um lembrete constante de nossa contribuição para a paz global e nosso compromisso em construir um futuro melhor para todos.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).