David Monniaux, CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons

O exército francês contratará escritores de ficção científica para tentar antecipar possíveis ameaças contra o país. A informação foi divulgada pela recém-criada Agência de Inovação em Defesa, que informou que a equipe criativa deverá ser formada por quatro ou cinco autores do gênero. O objetivo é criar uma Equipe Vermelha, que ajudará os estrategistas militares imaginando cenários de conflitos que as forças armadas podem estar ignorando.

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O vice-diretor da Fundação de Pesquisa Estratégica da França, Bruno Tertrais, disse que a ideia é se beneficiar dos autores, que costumam pensar de maneira mais criativa que os militares. Todas as possibilidades apresentadas pela Equipe Vermelha serão repassadas aos oficiais do exército, que terão como criar estratégias para se preparar para os mais variados ataques.

Por questão de segurança, nenhuma das ideias apresentadas será publicada. De acordo com Tertrais, os escritores não participarão das decisões que envolvem estratégias militares ou políticas de defesa da França. “Seu papel será ajudar a Agência de Inovação de Defesa a pensar sobre tecnologias futuras e seu impacto nas estratégias”, disse o vice-diretor.

Essa não é a primeira vez que autores de ficção científica colaboram com as forças armadas de um país. Nos Estados Unidos, após os atentados de 11 de Setembro, o exército convocou um grupo de escritores para participar de algumas sessões de brainstorming. “O governo [dos EUA] considerou que tinha sido vítima de uma falta de imaginação”, comentou Tertrais.

A própria França vem procurando investir em tecnologia avançada para uso militar. Durante o Dia da Bastilha, o ex-campeão de jet ski Franky Zapata fez um voo com seu hoverboard, e o exército do país já disse que considera fazer uso da prancha voadora no futuro. Também foi apresentado um dispositivo em formato de rifle que utiliza micro-ondas para bloquear sinais de drones.

Fonte: Tecmundo

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).