Na manhã de hoje, o auditório da Defesa Civil de Angra dos Reis foi palco da abertura do Exercício Geral de Emergência Nuclear 2023. O Comandante do Comando Conjunto do Exercício, Contra-Almirante Fuzileiro Naval Elson Luiz de Oliveira Góis, destacou que a finalidade principal do exercício é atender à sociedade e o meio ambiente.

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Mobilização das Forças Armadas

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Com foco na segurança e bem-estar da população, o Ministério da Defesa disponibilizou para o exercício deste ano mais de 1200 militares das três Forças Armadas. Entre os recursos mobilizados estão diversos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais da Marinha do Brasil, além de pessoal do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira. Destacam-se na operação três helicópteros, sendo um do Exército e dois da Marinha, um dos quais está preparado para a aeroevacuação de radiocontaminados para o hospital de referência nuclear, o Hospital Naval Marcílio Dias.

Atendimento Médico e Assistência Psicossocial

Durante o período do exercício, dois hospitais de campanha, um da Marinha e outro do Exército, estarão atendendo a população local com diversas especialidades médicas, incluindo clínica geral, odontologia, pediatria, dermatologia e ginecologia. Paralelamente, estão sendo realizadas ações de assistência psicossocial na região, reforçando o compromisso das Forças Armadas com o bem-estar da comunidade.

Análise Ambiental e Patrulha Marítima

O exercício também conta com dois ambulatórios móveis de análises ambientais, fundamentais para avaliar a segurança do meio ambiente em cenários de emergência nuclear. Adicionalmente, diversos meios navais estão envolvidos, incluindo o Navio de Patrulha Oceânico Amazonas, onde o estado-maior conjunto esteve embarcado e se encontra fundeado na região.

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O Exercício de Emergência Nuclear 2023 é uma demonstração clara do compromisso das Forças Armadas Brasileiras com a segurança da população e a preservação do meio ambiente. Em um momento em que a energia nuclear é uma realidade, a preparação e o treinamento constante são fundamentais para garantir que, em caso de emergência, a resposta seja rápida, eficaz e, acima de tudo, segura.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).