O Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS, do inglês Instrument Landing System) do Aeroporto Internacional de Fortaleza – Pinto Martins (CE) foi substituído pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), em um processo que foi concluído na sexta-feira (20/05).

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O Sistema de Pouso por Instrumentos é um sistema de aproximação que dá uma orientação precisa ao avião que esteja na aproximação final de uma determinada pista, principalmente quando o aeródromo apresenta condições meteorológicas adversas. O ILS é baseado na transmissão de sinais de rádio que são recebidos, processados e apresentados nos instrumentos de bordo das aeronaves e consiste em dois sistemas distintos: um deles orienta a aeronave para pouso no eixo da pista (Localizer), e o outro orienta o adequado ângulo de descida (Glide Slope), proporcionando assim um pouso seguro.

i2252414392509927Além do Sistema ILS, foi substituído o Equipamento Medidor de Distância (DME, do inglês Distance Measuring Equipment), que permite a substituição dos Marcadores Externo (OM) e Médio (MM), equipamentos integrantes do sistema, eliminando problemas de segurança e dificuldades para manutenção nestes sítios, uma vez que estas instalações, devido à distância em relação ao aeródromo, ficam em locais remotos e isolados, sujeitos a atos de vandalismo.

O ILS foi substituído em função da obsolescência do equipamento e pela necessidade de reposicionamento do Glide Slope devido ao aumento da pista de pouso, realizado pela concessionária do aeroporto, em um detalhado planejamento que incluiu a avaliação do histórico de meteorologia local, de forma a não impactar as operações do aeródromo.

Participaram do processo de substituição o Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), que faz o levantamento das coordenadas geográficas necessárias, o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), que faz a aferição e homologação dos equipamentos e auxílios à navegação e pouso com análise e aprovação dos procedimentos operacionais, todos sob a coordenação técnico-administrativa da CISCEA, que faz todo o gerenciamento do projeto.

A homologação dos equipamentos foi feita com sucesso pelo GEIV, e a previsão é de que no início de junho o sistema seja liberado para operação pelo Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Fonte: Divisão Técnica da CISCEA

Fotos: Carlos Eduardo Schaefer / CISCEA

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).