Em 5 de maio, Dia das Comunicações, o soldado Max, a inteligência artificial (IA) do Exército Brasileiro, alcançou o recorde de mais de 24.000 mensagens trocadas durante um período de 30 dias. O elevado número de engajamentos demonstra a capacidade do chatbot e a necessidade de informações sobre a pandemia do coronavírus.

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O soldado Max, graças ao aprendizado constante, está com a assertividade muito próxima a 75%. A precisão das respostas deverá se aproximar de 80% com o novo design de conversação, que será lançado em breve, e garantirá a sonhada promoção à graduação de cabo.

A pandemia do coronavírus levou diversos usuários a entrarem em contato com o Max, em busca de informações sobre serviços ou notícias. Em face desse desafio, em menos de 48 horas, foi elaborado o “apronto operacional” de nossa IA, capacitando-a a dar as primeiras respostas. Atualmente, o atendimento sobre o impacto do coronavírus abrange três públicos distintos. O primeiro é a parcela da sociedade interessada em saber o que o Exército está fazendo para diminuir o impacto da COVID-19. O segundo público é o civil, do sexo masculino, entre 17 e 21 anos, e que está preocupado com prazos relacionados ao Serviço Militar, obtenção de documentação, apresentação e  juramento à Bandeira. O terceiro público é composto de militares inativos e pensionistas que possuem dúvidas relacionadas ao processo de recadastramento ou de prova de vida.

Basicamente, as respostas do soldado Max abrangem o Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) e o Departamento-Geral do Pessoal (DGP), por intermédio da Diretoria de Serviço Militar (DSM) e da Diretoria de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Social (DCIPAS).A agilidade no desenvolvimento de novos fluxos de diálogos só é possível porque a estrutura lógica do Max, que inclui a elaboração de contextos e intenções, é do próprio CCOMSEx. Isso possibilita um rápido “adestramento” do soldado Max, capacitando-o a cumprir novas missões.

Fonte: CCOMSEx
Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).