CEMA, CON e Comandante da EDCG “Guarapari” no momento de descerramento da placa

No dia 22 de novembro, foi realizada, na Base Naval do Rio de Janeiro, a Mostra de Armamento das Embarcações de Desembarque de Carga Geral (EDCG) “Guarapari”, “Tambaú” e “Camboriú”, todas pertencentes à Classe “Guarapari”. O evento marcou a reincorporação dos meios à Esquadra.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

A cerimônia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Almirante de Esquadra Marcos Silva Rodrigues, e contou com a presença do Comandante de Operações Navais (CON), Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, do Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Arthur Fernando Bettega Corrêa, e de outras autoridades navais. Após o embarque das tripulações, foram lidos o Ato de Reincorporação e a Ordem do Dia e realizados, de forma simultânea, os cerimoniais à Bandeira de cada navio. Na sequência, os Comandantes foram investidos no cargo, sendo recepcionados, em seguida, por seus respectivos Imediatos. A cerimônia foi encerrada após o protocolar descerramento das placas pelo CEMA.

As EDCG Classe “Guarapari” foram incorporadas à Marinha, originalmente, em 1980. Em 1991, as embarcações deixaram de ser classificadas como navios de 4ª classe, passando, então, à subordinação do Grupo de Embarcações de Desembarque e, posteriormente, do Comando do 1º Esquadrão de Apoio. Após serem submetidas a um período de revitalização, com realização de obras estruturais, adaptações e melhorias nos compartimentos habitáveis, as EDCG foram reincorporadas à Armada, passando a operar, após aproximadamente 30 anos, novamente como navios de 4ª Classe.

investidura no cargo dos comandantes das edcg
Investidura no Cargo dos Comandantes das EDCG

A tarefa principal das EDCG Classe “Guarapari” é a realização do Movimento Navio-Terra durante as Operações Anfíbias, transportando pessoal, viaturas e equipamentos, a partir de um Navio-Doca, para o desembarque na praia. Também podem ser empregadas em atividades com emprego limitado da força (Operação de Evacuação de Não-Combatentes) e em atividades benignas (Operações Humanitárias).

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).