Foto: Marcelo Lobo da Silva - www.aviacaoemfloripa.com.br

Entre os dias 23 e 30 de agosto, o céu entre os portos de Rio Grande/RS e Itajaí/SC foi palco de uma demonstração de habilidade e cooperação. Dois caças AF-1B/C do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1), ligados ao Comando da Força Aeronaval, integraram-se a navios na Operação “Fraterno XXXVI”. Estas aeronaves, projetadas para ação e defesa, mostraram sua versatilidade em uma série de exercícios conjuntos.

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Diversidade de Exercícios

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Foto: Marcelo Lobo da Silva – www.aviacaoemfloripa.com.br
  • Os treinamentos entre os navios e as aeronaves foram vastos e desafiadores. Algumas das atividades incluíram navegação em condições de baixa visibilidade, trânsito sob ameaças aéreas e marítimas, e operações com submarinos. Também foram realizadas manobras como o Leap Frog, que treina a aproximação e manutenção da posição relativa entre navios, e o Light-line, focado na manutenção da distância entre duas embarcações. Além disso, os exercícios abordaram transferência de carga leve no mar, operações aéreas, tiros de superfície e tiros antiaéreos sob granadas iluminativas.

Operação “Fraterno”: União entre Nações

A Operação “Fraterno” não é apenas um exercício de treinamento, mas também uma demonstração de cooperação entre nações. Em sua 36ª edição, a operação busca planejar e executar operações combinadas entre a Marinha do Brasil e a Armada Argentina. O objetivo é claro: aprimorar a interoperabilidade entre as Marinhas e fortalecer os laços entre as duas forças. Do lado brasileiro, a equipe foi composta pelas Fragatas F-44 “Independência” e F-45 “União”, além do submarino S-34 “Tikuna”. A participação aérea incluiu um helicóptero AH-11B Wild Lynx e um UH-12 Esquilo. Já a Argentina trouxe ao treinamento o Contratorpedeiro ARA “Sarandí”.

A Operação “Fraterno XXXVI” é mais do que um conjunto de exercícios militares. Representa a união, cooperação e o desejo mútuo de Brasil e Argentina em fortalecer suas habilidades marítimas e aéreas, garantindo a segurança e a eficiência em suas águas e céus.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).