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Após mais de três décadas desativado, o curso de sobrevivência na selva, conhecido como PANAJUNGLA, volta a ser destaque na República do Panamá. Entre os dias 29 de julho e 7 de agosto, especialistas do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), uma renomada instituição brasileira, estiveram no país para um intercâmbio de conhecimentos. A colaboração teve como foco principal prestar orientação técnica ao curso, fortalecendo os laços entre Brasil e Panamá na área de treinamento militar.
Troca de Experiências na Base TERIBE 1
O Capitão Mário Marcelo Araújo Cabral e o Primeiro-Sargento Daullo Vinícius de Sousa, representantes do CIGS, tiveram a oportunidade de visitar a base de instrução TERIBE 1. Durante a visita, ambos puderam acessar a grade curricular do PANAJUNGLA e acompanhar de perto os primeiros cinco dias do curso. Instruções práticas, como a construção de abrigos e técnicas para obtenção do fogo, foram observadas. Além disso, houve um momento de troca de experiências, onde os instrutores brasileiros e panamenhos discutiram as semelhanças entre o Curso de Operações na Selva (COS) do CIGS e o PANAJUNGLA. Pontos fortes foram ressaltados e sugestões de melhorias foram apresentadas, visando aprimorar ainda mais o treinamento.
Reunião no Ministério de Segurança Pública
A visita não se limitou apenas à base de instrução. Os militares brasileiros também foram convidados a participar de uma reunião no Ministério de Segurança Pública do Panamá. O encontro contou com a presença de diretores dos Serviços de Segurança Pública e do próprio Ministro de Segurança Pública da República do Panamá. O objetivo era reforçar as observações e sugestões feitas à equipe de instrução do PANAJUGLA, solidificando a parceria entre os dois países.
Reconhecimento Internacional
A participação ativa dos militares brasileiros neste projeto reforça a posição do Brasil como referência mundial em Guerra na Selva. A capacidade e expertise dos guerreiros de selva brasileiros são reconhecidas internacionalmente, e a colaboração com o Panamá é apenas mais um exemplo de como o conhecimento e a experiência brasileira podem contribuir para o desenvolvimento e aprimoramento de treinamentos militares ao redor do mundo.
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