Quase quatro meses após o início da Operação Yanomami, os desafios continuam a surgir, principalmente no acesso às aldeias indígenas localizadas na vasta Floresta Amazônica. Para superar este obstáculo, os militares das Forças Armadas brasileiras estão se esforçando para concluir a reforma da pista de pouso e decolagem do Quinto Pelotão Especial de Fronteira (5º PEF), situado em Auaris, a 445 quilômetros de Boa Vista (RR).
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Recuperação de pistas de pouso e decolagem
Já em fevereiro, houve a recuperação da pista de pouso e decolagem do Quarto Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF), também localizado em uma região remota da Floresta Amazônica, Surucucu (RR). Em ambas as localidades, o único meio de acesso é via aérea, tornando essas reformas essenciais para a realização de missões na região.
Colaboração entre forças para a reforma
A recuperação da pista em Auaris conta com o apoio da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), da Força Aérea Brasileira (FAB), e do Sexto Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), do Exército. Além disso, helicópteros das três Forças estão transportando diariamente massa asfáltica da Base Aérea de Boa Vista (BABV) até a localidade, com o objetivo de aumentar a capacidade de suprir as necessidades da população indígena da região, bem como do 5º PEF.
Benefícios da reforma
O Capitão Engenheiro Rafael Marques Alves, da COMARA, salienta que, com a conclusão do reparo da pista, as Forças Armadas e outros órgãos públicos federais poderão atuar de forma mais ágil e econômica para atender os Yanomamis da localidade. Destaca-se a melhoria no transporte de cestas básicas, medicamentos e outros suprimentos, além de aumentar a capacidade de realizar Evacuações Aeromédicas e transportes Aéreo Logísticos.