O Arsenal de Guerra do Rio (AGR), uma organização militar (OM) de fabricação diretamente subordinada à Diretoria de Fabricação (DF), realizou recentemente uma cerimônia de encerramento para o Estágio de Manutenção de Armamento Pesado (Morteiro 81 e Morteiro 120 mm). O curso, que ocorreu entre os dias 12 a 23 de junho, foi ministrado por militares do AGR, oficiais engenheiros militares e sargentos técnicos especializados na produção e manutenção desses armamentos.

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O treinamento reuniu militares de diversas OM e Regiões Militares de todo o Território Nacional, com o principal objetivo de capacitar profissionais para a manutenção dos morteiros 120 e 81 mm em até o 3º Escalão. Os participantes foram capacitados para identificar as principais características, componentes e acessórios dos morteiros, além de receber instruções sobre os cuidados durante o armazenamento e transporte do armamento.

Formação de Multiplicadores de Conhecimento

Um dos principais aspectos do treinamento foi formar multiplicadores de conhecimentos em todas as Regiões Militares, capacitando a estrutura logística do Exército com conhecimentos técnicos para a efetiva manutenção dos morteiros do Exército Brasileiro. O estágio englobou tanto o estudo teórico quanto o prático, incluindo a visita à Divisão Industrial do Arsenal de Guerra, onde os morteiros são produzidos.

Os estagiários também foram instruídos sobre a manutenção do armamento antes e após a execução dos disparos, bem como sobre as diversas possibilidades de reparos em caso de avarias. As experiências práticas foram reforçadas com a oportunidade de os estagiários praticarem como se estivessem em suas próprias organizações militares.

Benefícios da Capacitação

Para um dos estagiários, a experiência foi inestimável. “Estar tendo contato com as diversas fases desde a fabricação e poder verificar, via instruções, as principais técnicas de manutenção com quem fabrica o armamento, é uma experiência sem igual”, disse ele. “Isso desmistifica muitos erros que cometíamos em nossas OM e nos permite difundir esses novos conhecimentos nas nossas Regiões Militares. Será um enorme ganho para todos os envolvidos.”

Essas capacitações são vitais para o Arsenal de Guerra do Rio, pois oferecem a oportunidade de a OM fabricante estar próxima ao usuário final dos armamentos produzidos, permitindo entender melhor as demandas e possibilidades de melhorias para esses equipamentos. A sinergia resultante contribui para o aumento constante da capacidade operativa e combativa do Exército Brasileiro. Como tem feito há mais de 260 anos, o Arsenal de Guerra do Rio continua a colocar a tecnologia militar a serviço da Força Terrestre.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).