Na vibrante cidade de Manaus, um evento significativo ocorreu, prometendo trazer uma onda de inovação e desenvolvimento para a região da Amazônia Ocidental. O Núcleo de Estudos Estratégicos do Comando Militar da Amazônia (NEE-CMA), em uma iniciativa louvável, organizou um ciclo de estudos que tem como objetivo principal fomentar o interesse regional no avanço científico e tecnológico, especialmente no setor de defesa.

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Esta iniciativa não apenas visa promover o crescimento econômico, mas também tem um olhar atento à conservação da biodiversidade e dos recursos naturais que a Amazônia tem a oferecer. É uma chamada para as empresas da região amazônica para mergulharem no setor de produtos de defesa, um campo que promete não apenas crescimento, mas também sustentabilidade.

Unindo Forças: A Participação da Indústria Local

A indústria local não ficou de fora deste chamado para a inovação. A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) mobilizaram seus associados para participar ativamente deste debate crucial. É uma oportunidade única para entender e explorar a relação entre a produção local e as demandas crescentes dos produtos de defesa.

A Zona Franca de Manaus, um polo industrial já conhecido por sua diversidade e potencial de crescimento, está no centro deste desenvolvimento. Atualmente, abriga cerca de 600 empresas, mas apenas duas delas estão atuando no setor de defesa. Este evento serviu como um catalisador, incentivando mais empresas a explorar as oportunidades neste setor promissor.

Especialistas à Frente: O Papel do Ministério da Defesa

O evento contou com a presença de representantes notáveis do Ministério da Defesa, que compartilharam insights valiosos sobre as oportunidades e os novos rumos tecnológicos que estão moldando a defesa nacional. Eles destacaram as vantagens significativas de se tornar parte do grupo seleto de Empresas de Defesa (ED) e Empresas Estratégicas de Defesa (EED), apresentando um caminho claro para o crescimento e a inovação no setor.

Inovação e Reflexão: O Papel do Centro de Pesquisas Avançadas

O evento também contou com a participação do Centro de Pesquisas Avançadas Wernher Von Braun, uma instituição com um histórico sólido na criação de negócios e ecossistemas organizacionais. Eles instigaram reflexões profundas sobre as capacidades intelectuais do Brasil e a necessidade urgente de investimentos na área de semicondutores, um campo que promete revolucionar a indústria de defesa.

Além disso, foram destacados exemplos positivos da indústria de defesa israelense, servindo como uma fonte de inspiração e estímulo para o desenvolvimento tecnológico regional.

Um Novo Começo: Fortalecendo a Indústria de Defesa na Amazônia

Este evento marcou um marco significativo na busca por novas oportunidades econômicas na região. Não foi apenas um passo na direção certa para fortalecer a indústria de defesa na região amazônica, mas também serviu como uma ponte, aproximando as Forças Armadas da sociedade acadêmica, criando um ambiente de colaboração e inovação.

É um primeiro passo promissor, sinalizando um futuro onde a Amazônia Ocidental pode se tornar um hub de inovação e desenvolvimento, promovendo não apenas o crescimento econômico, mas também a defesa regional e a conservação ambiental.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).