Em 20 de março de 1945, o General Mascarenhas de Morais, comandante da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), reuniu-se com o Quartel-General do IV Corpo de Exército Americano para planejar a ofensiva que culminaria na derrota das forças do Eixo. Apesar das baixas sofridas, o Depósito de Pessoal da FEB conseguiu recompletar a tropa, permitindo que a 1ª DIE seguisse com um efetivo de 14.839 homens.

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O ataque a Montese

Na manhã de 14 de abril de 1945, a artilharia comandada pelo General Cordeiro de Farias iniciou um bombardeio intenso sobre Montese, abrindo caminho para o avanço do 1º Regimento de Infantaria. À tarde, o 11º Regimento de Infantaria avançou sobre as defesas alemãs, apoiados pela artilharia e morteiros. A ofensiva brasileira desorganizou as defesas nazistas e permitiu a ocupação da vila de Montese.

Resistência e consolidação da vitória

A Força Expedicionária Brasileira enfrentou a resistência obstinada dos alemães, que bombardearam a vila de Montese por quatro dias, transformando-a em escombros. Mesmo sob ataque impiedoso, a FEB consolidou sua posição em Montese entre os dias 14 e 18 de abril, sofrendo 426 baixas.

Legado da Batalha de Montese

O sacrifício dos soldados brasileiros na Batalha de Montese garantiu uma vantagem tática aos aliados e enfraqueceu ainda mais as posições nazifascistas no continente europeu. A coragem e a determinação da Força Expedicionária Brasileira demonstraram o comprometimento do Brasil na luta contra o totalitarismo, contribuindo para a derrota das forças do Eixo na Segunda Guerra Mundial.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).