Em 20 de março de 1945, o General Mascarenhas de Morais, comandante da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), reuniu-se com o Quartel-General do IV Corpo de Exército Americano para planejar a ofensiva que culminaria na derrota das forças do Eixo. Apesar das baixas sofridas, o Depósito de Pessoal da FEB conseguiu recompletar a tropa, permitindo que a 1ª DIE seguisse com um efetivo de 14.839 homens.
O ataque a Montese
Na manhã de 14 de abril de 1945, a artilharia comandada pelo General Cordeiro de Farias iniciou um bombardeio intenso sobre Montese, abrindo caminho para o avanço do 1º Regimento de Infantaria. À tarde, o 11º Regimento de Infantaria avançou sobre as defesas alemãs, apoiados pela artilharia e morteiros. A ofensiva brasileira desorganizou as defesas nazistas e permitiu a ocupação da vila de Montese.
Resistência e consolidação da vitória
A Força Expedicionária Brasileira enfrentou a resistência obstinada dos alemães, que bombardearam a vila de Montese por quatro dias, transformando-a em escombros. Mesmo sob ataque impiedoso, a FEB consolidou sua posição em Montese entre os dias 14 e 18 de abril, sofrendo 426 baixas.
Legado da Batalha de Montese
O sacrifício dos soldados brasileiros na Batalha de Montese garantiu uma vantagem tática aos aliados e enfraqueceu ainda mais as posições nazifascistas no continente europeu. A coragem e a determinação da Força Expedicionária Brasileira demonstraram o comprometimento do Brasil na luta contra o totalitarismo, contribuindo para a derrota das forças do Eixo na Segunda Guerra Mundial.