A recente operação do 3º Pelotão Especial de Fronteira (3º PEF) ressalta a eficiência e a prontidão das tropas brasileiras na vigilância e segurança das fronteiras nacionais. A apreensão de aproximadamente 110 kg de maconha durante a Operação Escudo é um claro indicativo do comprometimento do Brasil na luta contra ilícitos transfronteiriços, particularmente na Amazônia Ocidental.

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Tecnologia de Ponta na Vigilância das Fronteiras

O sucesso da operação é em grande parte atribuído ao uso de tecnologias avançadas, como binóculos de visão térmica de longo alcance, integrantes do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). Esta ferramenta permite uma vigilância mais precisa e efetiva, fortalecendo as ações de segurança nas extensas e desafiadoras fronteiras do país. O emprego dessas tecnologias reflete a modernização e a capacidade de adaptação das Forças Armadas às novas realidades de defesa e segurança.

A Operação Escudo: Uma Ação Estratégica

A intervenção rápida e eficaz do 3º PEF, ao identificar e perseguir a embarcação suspeita no Rio Japurá, demonstra a alta capacidade operacional das tropas brasileiras. A fuga dos condutores e a subsequente apreensão do carregamento ilícito sublinham a importância de uma presença constante e atenta nas áreas fronteiriças, cruciais para coibir atividades criminosas e proteger a soberania nacional.

SISFRON: Um Marco na Defesa Nacional

O SISFRON, iniciativa do Comando do Exército Brasileiro, é um exemplo de como a integração de sistemas de sensoriamento e apoio à decisão pode potencializar a eficácia das operações militares. Sua implementação reflete a visão estratégica do Exército em alinhar suas operações com as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, focando em monitoramento, mobilidade e presença.

Compromisso Renovado com a Segurança Fronteiriça

CMA 3

A apreensão realizada pelo 3º PEF não é apenas um triunfo operacional, mas também um símbolo do compromisso contínuo do Brasil com a segurança de suas fronteiras. A operação demonstra a sinergia entre treinamento, estratégia e tecnologia, fundamentais para a defesa da integridade territorial e a luta contra crimes transfronteiriços.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).