Em um evento marcante nesta segunda-feira, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, junto com uma comitiva de autoridades federais e estaduais, fez uma visita técnica ao local que abrigará a nova Escola de Sargentos do Exército (ESE) em Recife, Pernambuco. Este projeto ambicioso é visto como uma das iniciativas mais significativas das Forças Armadas desde a construção da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e promete ser um divisor de águas na formação militar brasileira.

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IMPACTO ECONÔMICO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

O impacto econômico da nova ESE é notável. Com um investimento anual previsto de aproximadamente R$ 210 milhões em salários, o projeto deverá criar 28 mil empregos diretos e indiretos durante sua fase de construção. Essa iniciativa não apenas fortalece a economia local mas também promove um desenvolvimento sustentável na região, integrando educação de alta qualidade com geração de emprego e renda.

ESTRUTURA E CAPACIDADE DA NOVA ESE

A estrutura planejada para a Escola de Sargentos é comparável à prestigiada AMAN e incluirá um campus escolar moderno, um batalhão de comando e serviços, e duas vilas militares. Com capacidade para atender aproximadamente 2.200 alunos, a ESE oferecerá graduações em 16 especialidades de nível superior tecnólogo, abrangendo áreas como infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia, comunicações e logística. Esse vasto leque de cursos demonstra o compromisso do Exército em prover uma educação abrangente e adaptada às necessidades contemporâneas de defesa e segurança.

COMPROMISSO DAS AUTORIDADES E PREVISÃO PARA O FUTURO

Durante a visita, estiveram presentes figuras de destaque como o Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, e a Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que reafirmaram seu compromisso com o sucesso do projeto. Um termo de compromisso foi assinado em janeiro, garantindo a implementação da escola com previsão de conclusão até 2034. Este acordo marca uma etapa decisiva para a consolidação de Pernambuco como um centro de excelência em educação militar no Brasil.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).