“Estou muito feliz de estar em terra. Não esperava que seria resgatado tão rápido”, disse com alívio Tarso Moura Dias, 37 anos, um dos tripulantes do veleiro “XEF” que naufragou após colidir com uma baleia a 130 km da costa de Ilhéus, na Bahia. O incidente ocorreu na quarta-feira, 21 de junho de 2023, e resultou no resgate bem-sucedido de Tarso e dos outros dois tripulantes, Ubiraci Nunes Dias, 60, e Graciliano Delgado de Monteiro, 61. A operação foi coordenada pelo Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Leste (Salvamar Leste), operado pelo Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN).

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Atuação decisiva da Marinha do Brasil

Após tomar conhecimento do naufrágio, a Marinha do Brasil (MB) agiu rapidamente. Com o apoio inicial da Delegacia da Capitania dos Portos em Ilhéus, o Salvamar Leste organizou as ações da Operação de Busca e Salvamento (SAR). Foi emitido um Aviso aos Navegantes, chamadas foram realizadas pela Rede Nacional de Estações Costeiras e a Força Aérea Brasileira foi acionada para auxiliar na busca pelos náufragos. A Corveta “Caboclo” foi enviada para realizar as buscas.

Solidariedade em alto mar

O Capitão de Fragata Dhartha Dantas, Chefe de Operações do Com2ºDN, explicou que, além da mobilização dos meios militares, uma das estratégias nesses casos é solicitar apoio às embarcações próximas do local do naufrágio. O navio mercante ‘Dan Sabia’ estava navegando na região, foi contactado e alterou seu rumo para a área do naufrágio, realizando o resgate às 12h35. “Nunca fiquei tão feliz em ver um navio vindo em nossa direção”, declarou o velejador Ubiraci.

O Salvamar Leste e a Marinha do Brasil: preservando vidas

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Tripulantes do veleiro e seus familiares conhecem o CCNA do Com2ºDN – Imagem: 2SG-GR Lucas

Após o resgate, os velejadores e seus familiares puderam conhecer o Centro de Comando Naval de Área (CCNA) e a equipe do setor, localizado na sede do Com2ºDN, de onde as buscas desse naufrágio foram coordenadas. O Salvamar Leste, cujo principal objetivo é a salvaguarda da vida humana no mar, mostrou mais uma vez sua eficiência e compromisso. Esta operação de resgate bem-sucedida ilustra o importante papel que essas entidades desempenham na segurança marítima, especialmente em situações de emergência.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).