A usina nuclear Angra 1 iniciou o ano de 2023 com a maior geração de energia em um mês de toda a sua história. Divulgação Eletronuclear

Na manhã de uma terça-feira crítica, o Brasil foi surpreendido por um apagão que afetou desde hospitais e sinais de trânsito até empresas e trabalhadores. Um país com a magnitude do Brasil não pode estar sujeito a tais falhas, ressalta o deputado Júlio Lopes (PP), presidente da Frente Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares.

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As Heroínas Silenciosas: Angra I e Angra II

Em meio a esse cenário, as usinas nucleares do país, como Angra I e Angra II, mostraram sua força. Segundo o deputado Lopes, às 8h44, ambas as usinas operavam com 100% de sua capacidade, gerando 653 MWe e 1361 MWe, respectivamente. Essa potência foi fundamental para sustentar o sistema energético brasileiro em um momento de crise. Diferentemente das fontes renováveis, as usinas nucleares não dependem de condições climáticas para operar.

A Importância da Energia Nuclear

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Foto: Divulgação

Lopes defende veementemente o investimento em energia nuclear, não apenas como fonte de eletricidade, mas também em áreas como medicina e produção de alimentos. Ele destaca que a energia nuclear é barata, confiável e pode desempenhar um papel crucial na luta contra a descarbonização do planeta.

O Futuro Energético do Brasil

O Rio de Janeiro, com seus 17,2 milhões de habitantes e contribuição significativa para o Produto Bruto Nacional, é um exemplo de potência energética. A cidade abriga a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, com as usinas Angra I e Angra II. Com 60% das obras de Angra III concluídas e a possibilidade de construção de Angra IV, o estado poderá responder por mais de 70% da energia elétrica consumida localmente. Além disso, a base naval de Itaguaí, na Baixada Fluminense, está preparando o primeiro submarino movido a energia nuclear do país, um marco para a defesa da costa brasileira.

Um Chamado para Ação

O recente apagão é um alerta claro: o Brasil precisa diversificar e fortalecer sua matriz energética. As usinas nucleares provaram ser um pilar confiável e estratégico. É hora de investir e acreditar no potencial da indústria nuclear brasileira para garantir um futuro energético seguro e sustentável.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).