No dia 22 de julho, uma operação especial reuniu o 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41), o Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV – Esquadrão Netuno) e o Navio Pampeiro (P-12) do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte. O objetivo era desenvolver técnicas imprescindíveis para a efetivação da Ação de Busca e Salvamento em um cenário marítimo.

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Esse treinamento abordou questões-chave para fortalecer a interoperabilidade, padronizar procedimentos e fundamentar a doutrina entre as unidades operacionais envolvidas. Além disso, permitiu avaliar a adequabilidade dos processos atuais de comunicação e controle, aspectos cruciais para a realização de missões nos cenários propostos para o exercício.

Cenários de Alto Realismo: Testando as Capacidades

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Durante o treinamento, para proporcionar um nível de realismo elevado na simulação das missões de Busca e Salvamento, foi estabelecido um cenário de homem ao mar e destroços de embarcações na água. Esse cenário, identificado pelo Avião (P-95) da Força Aérea Brasileira (FAB), permitiu simular o processo de resgate de náufragos e analisar as habilidades de cada unidade envolvida no exercício.

O resgate do náufrago, por exemplo, foi realizado pelo helicóptero UH-15, pertencente ao EsqdHU-41. Este adotou o método de resgate pelo cesto, uma técnica que requer precisão e habilidade, reforçando o grau de complexidade do treinamento.

Avaliação e Melhorias Contínuas: A Caminho da Excelência

Exercícios como esse são essenciais para garantir que as forças de busca e salvamento do Brasil estejam sempre prontas para responder de maneira eficiente e efetiva a situações de emergência. Através da prática contínua e da avaliação rigorosa dos procedimentos, é possível identificar e implementar melhorias, aumentando assim a eficácia das operações.

Esse foco na melhoria contínua, juntamente com a disposição para inovar e adaptar-se às mudanças, é o que mantém as Forças Armadas do Brasil na vanguarda das operações de busca e salvamento, garantindo a segurança daqueles que vivem e trabalham no mar.

A Importância da Interoperabilidade e da Prática Conjunta

A interoperabilidade e a prática conjunta entre diferentes unidades operacionais das Forças Armadas são aspectos fundamentais para assegurar a eficácia das operações de busca e salvamento. O treinamento realizado, portanto, não só permite avaliar e melhorar os processos existentes, como também reforça a importância do trabalho em equipe e da cooperação entre diferentes unidades para o cumprimento da missão.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).