Entre os dias 14 e 18 de março, o Comando do 6º Distrito Naval (Com6°DN) liderou uma expedição significativa no Rio Guaporé, situado na porção oeste do estado de Mato Grosso. Marcando a primeira incursão deste tipo desde 2013, a Operação Guaporé representou um esforço estratégico para ampliar a presença e eficácia da Marinha do Brasil (MB) na região do Vale do Guaporé. O objetivo principal da missão era reforçar a segurança da navegação e conscientização nas comunidades ribeirinhas, enfatizando o compromisso da MB com a proteção das vias navegáveis internas do país.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Uma Expedição Complexa

imagem 2024 04 07 085130364

A operação foi caracterizada por um esquema de mobilização duplo, envolvendo tanto comboios fluviais quanto terrestres, com a foz do Rio Cabixi servindo como limite geográfico. Este ponto demarca a fronteira entre os estados de Mato Grosso e Rondônia, enfatizando a importância estratégica da região. A colaboração incluiu efetivos da Capitania Fluvial de Mato Grosso, do 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas, do Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, da Agência Fluvial de Cáceres e do Grupo Especial de Segurança de Fronteira, este último vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso.

Reconhecimento e Futuras Explorações

Durante a navegação exploratória, as equipes empenhadas na Operação Guaporé concentraram-se em atividades de reconhecimento com o objetivo de preparar o terreno para futuros levantamentos hidrográficos ao longo do Rio Guaporé. Esta etapa inicial é crucial para a planificação de ações subsequentes destinadas a garantir a segurança e a livre navegação, além de contribuir para a conservação ambiental da região.

Sinergia Operacional

A operação evidenciou a sinergia e a integração entre as diversas unidades da Marinha do Brasil, conforme destacado pelo Capitão dos Portos de Mato Grosso, Capitão de Fragata Jorge Henrique Correia de Sá. “A participação conjunta das organizações militares subordinadas ao Com6°DN não só demonstra a união de esforços dentro da Marinha mas também otimiza nossa capacidade de atuação estratégica e eficaz na proteção das águas interiores do Brasil,” afirmou.

Compromisso com a Conservação

Além de reforçar a segurança e a consciência sobre a navegação, a Operação Guaporé sublinha o papel da Marinha na preservação do patrimônio natural brasileiro. A iniciativa contribui significativamente para a proteção da biodiversidade e da integridade ecológica do Vale do Guaporé, uma área reconhecida por sua rica diversidade ecossistêmica.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).