No dia 6 de julho, uma comitiva formada por representantes de diversas instituições visitou o Complexo Naval de Itaguaí (CNI). A delegação era liderada pelo Secretário-Geral da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Machado Vazquez, e contou com a presença de representantes do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, bem como dos Ministérios da Defesa, Planejamento e Orçamento, Fazenda, e Gestão e Inovação. A visita proporcionou aos participantes uma visão detalhada do potencial brasileiro na construção de submarinos.

Objetivo da Visita: Conhecimento e Cooperação

A visita ao local de execução do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), um Projeto Estratégico de Defesa, teve como objetivo principal estreitar relações entre as diferentes organizações, nivelar conhecimentos e observar de perto algumas das iniciativas estratégicas de defesa que ampliam e impulsionam os objetivos da Política Nacional de Defesa. Além disso, o PROSUB contribui com benefícios tecnológicos em diversas áreas para a sociedade brasileira.

O Complexo Naval de Itaguaí e o PROSUB

Durante a visita, a comitiva teve a oportunidade de conhecer as instalações do Complexo Naval de Itaguaí, que abrangem a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, o Estaleiro de Construção (onde estão em linha de produção os submarinos “Tonelero” e “Angostura” com propulsão diesel-elétrica), a Base de Submarinos da Ilha da Madeira e o Departamento de Treinadores e Simuladores. Eles também visitaram o submarino “Humaitá”, que está em fase de testes de cais e mar, e a maquete 3D do complexo, que mostra a infraestrutura naval industrial já instalada e os próximos passos para a implantação do Complexo de Manutenção Especializada, destinado ao futuro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear.

A Importância do PROSUB para o Brasil

José Roberto de Moraes Junior, Secretário de Orçamento e Organização Institucional do Ministério da Defesa, destacou a importância do PROSUB para o Brasil: “O PROSUB é um programa fundamental para o Brasil devido à transferência de tecnologia e pelas capacidades adquiridas na indústria nacional e pela Marinha na construção de quatro submarinos convencionais e um submarino com propulsão nuclear, dotando assim o país com meios de defesa mais modernos”. Essa declaração reforça a importância dos investimentos contínuos em tecnologia de defesa, visando fortalecer a segurança nacional e contribuir para o avanço tecnológico do país.

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).