No coração do Rio de Janeiro, um estágio de uma semana ocorreu recentemente com o propósito de preparar jornalistas e assessores de imprensa para operar em áreas de conflito. Realizado no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), o evento reuniu 23 profissionais de comunicação de diferentes partes do país para um treinamento intensivo. As lições? Primeiros socorros, combate a incêndio, progressão em áreas de alto risco e como obter água e fogo.

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Múltiplos Olhares: Instrutores e Palestrantes

O estágio contou com a presença de representantes do Exército, Marinha, Aeronáutica e do Ministério da Defesa, que compartilharam seu conhecimento com os profissionais de imprensa. Na abertura do evento, o Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, General de Divisão Alcides Valeriano de Faria Junior, discursou sobre os novos desafios da comunicação social militar, enfatizando a importância do treinamento para romper estereótipos e criar sinergia entre o Exército e os profissionais de comunicação.

Preparo Prático e Teórico: O Conteúdo do Estágio

O estágio proporcionou uma rica combinação de aprendizado teórico e prático. O conteúdo do curso incluiu desde a estrutura do Ministério da Defesa e as Forças Armadas, até conteúdos relacionados ao terrorismo e Direito Internacional dos Conflitos Armados. Os jornalistas também aprenderam habilidades práticas como prestar primeiros socorros, progredir em áreas de conflito, técnicas de negociação, e até se orientar no terreno sem o uso de equipamentos eletrônicos.

A Importância do Estágio: Depoimentos e Resultados

Daniela Mendonça, da TV Cultura do Pará, resumiu bem a importância desse treinamento ao dizer: “Participar deste estágio é importante para qualquer jornalista. Nós que acompanhamos as forças de segurança em todas situações, ter noção de como se portar e como agir em algo mais grave é fundamental. Todo jornalista deveria passar por esta experiência.”

Desde 2007, o estágio acontece anualmente e já formou mais de 500 profissionais de comunicação. A formação de um profissional de imprensa preparado para situações de conflito e emergência não apenas beneficia a carreira individual de cada participante, mas também fortalece a qualidade e a precisão da cobertura jornalística em situações de crise.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).