A Base Aérea de Manaus (BAMN) celebrou a formação de 29 novos profissionais que concluíram o 30º Curso de Adaptação Básica em Ambiente de Selva (CABAS). Sob a orientação do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAv) – Esquadrão Harpia, o curso focou em técnicas e táticas de sobrevivência na selva amazônica. O objetivo principal é preparar os militares para resistir em situações adversas até que o resgate chegue.
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Intercâmbio de Conhecimentos e Práticas
O CABAS não se limitou apenas à Base Aérea. Os alunos tiveram a oportunidade de visitar outras Organizações Militares, como o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e o Batalhão de Operações Ribeirinhas. Além disso, instituições civis, como a Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), também foram incluídas no programa, enriquecendo ainda mais a experiência dos participantes.
Desafios e Aprendizados na Selva
Após a fase teórica em Manaus, os alunos foram desafiados na prática, sendo deslocados para o Centro de Integração e Aperfeiçoamento em Polícia Ambiental do Departamento de Polícia Federal. Durante 14 dias intensos, os participantes foram submetidos a uma carga horária de 260 horas, abordando temas como procedimentos de emergência em aeronaves, atendimento pré-hospitalar, alimentos de origem animal e vegetal, entre outros. O Tenente-Coronel Aviador Michelson Abrahão Assis destacou a importância da resiliência e habilidade na selva, reforçando que o treinamento visa preparar os militares para qualquer adversidade.
Depoimentos e História do CABAS
A Tenente Intendente Bárbara, destaque do curso, compartilhou sua experiência, ressaltando o valor do aprendizado prático e a importância de estar preparado para ajudar outros em situações de emergência. O CABAS, criado em 1996, inicialmente atendia às necessidades do Esquadrão Harpia. Com o tempo, sua relevância foi reconhecida por outras unidades da FAB, expandindo sua abrangência e impacto.