O legado do General de Divisão Roberto de Pessôa, nascido em 25 de fevereiro de 1910, em João Pessoa, Paraíba, é um marco na história militar do Brasil. Ele não apenas ocupou posições de destaque em sua carreira, mas também se consagrou como o primeiro paraquedista militar do país, estabelecendo um precedente que influenciaria gerações de militares brasileiros na arte do paraquedismo.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O Salto Inaugural que Marcou História

Foi em 22 de outubro de 1944, na Fort Benning, Geórgia, Estados Unidos, que o General Pessôa realizou seu primeiro salto, um evento que não apenas testemunhou a coragem e a determinação de um soldado, mas também o início de uma nova era para as Forças Armadas Brasileiras. Este salto não foi apenas um ato de valentia individual, mas um passo em direção à modernização e à adoção de novas técnicas militares no Brasil.

O Legado de um Pioneiro

A trajetória do General Pessôa e seu histórico salto em Fort Benning simbolizam o espírito inovador e afronteiriço das Forças Armadas Brasileiras. Seu pioneirismo no paraquedismo militar não se limitou ao seu próprio feito; ele abriu caminho para o desenvolvimento da Brigada de Infantaria Paraquedista, uma unidade de elite do Exército Brasileiro, conhecida por sua capacidade de rápida mobilização e eficácia em situações adversas.

Homenagem e Reconhecimento

A homenagem ao General Roberto de Pessôa vai além do reconhecimento de suas conquistas pessoais; é uma celebração da evolução da capacidade militar brasileira e da introdução de técnicas que seriam fundamentais para as estratégias de defesa e segurança do país. Sua figura é um símbolo de dedicação, coragem e pioneirismo, qualidades que inspiram até hoje os membros das Forças Armadas Brasileiras.

Influência nas Gerações Futuras

O primeiro salto de paraquedas realizado por um militar brasileiro em solo estrangeiro não é apenas um fato histórico; é uma fonte de inspiração. O General de Divisão Roberto de Pessôa não é lembrado apenas como um soldado destemido, mas como um visionário que compreendeu a importância de integrar novas técnicas e táticas no âmbito militar, garantindo que o Brasil se mantivesse alinhado com as práticas contemporâneas de defesa e segurança.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).