Governador Tarcísio de Freitas/Instagram

Dois homens foram presos em um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba, suspeitos de envolvimento no comércio de 21 armas furtadas de um arsenal do Exército em Barueri, São Paulo. A operação, denominada Tormentorum Vendito, foi executada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio de Janeiro, evidenciando uma articulação inter-estadual no combate ao crime organizado.

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Detalhes da Operação

A captura foi possível graças a uma denúncia anônima que levou à expedição de mandados de busca e apreensão. Nestas buscas, as autoridades apreenderam uma pistola, dois carregadores, um rastreador, quatro carros, um caminhão, além de 12 celulares, três notebooks, pen drives e vários documentos.

Recuperação do Armamento

O esforço das polícias não se limitou à prisão dos suspeitos. Anteriormente, a Polícia Civil do Rio de Janeiro havia recuperado parte do arsenal, incluindo quatro metralhadoras calibre .50 e outras quatro armas do tipo Mag, calibre 7.62, encontradas em um carro roubado. Posteriormente, mais duas metralhadoras foram recuperadas na Praia da Reserva, ambos incidentes na Zona Oeste do Rio.

Contexto do Crime

Investigações indicaram que o armamento estava destinado a traficantes do Comando Vermelho e milicianos para uso em conflitos armados, especialmente nas áreas da Gardênia Azul e Cidade de Deus. A operação revelou um complexo esquema de comércio ilícito de armas de fogo de uso restrito, além de atividades relacionadas como receptação e clonagem de veículos.

Medidas Administrativas e Judiciais

Em resposta ao incidente, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo abriu um inquérito para investigar o furto das armas e as falhas de segurança relacionadas. Em Cajamar, onde os equipamentos foram originalmente vigiados, medidas foram tomadas contra os agentes responsáveis pela segurança. O Ministério Público Militar já denunciou oito pessoas, incluindo civis e militares, destacando a gravidade do caso e as ramificações dentro das próprias forças armadas.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).