Na região de Ilha Bela, na fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa, o Comando de Fronteira Amapá desencadeou, de 7 a 11 de maio, a Operação Rochelle. Esta operação envolveu patrulhamento terrestre e fluvial, com o objetivo de coibir delitos transfronteiriços e ambientais na região. Tais delitos incluem tráfico de drogas, tráfico humano, migrações ilegais e garimpo ilegal.

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Características e desafios da região de Ilha Bela

A Operação Rochelle é especialmente importante devido à região em que se concentra. Ilha Bela é caracterizada por grandes vazios demográficos, dificuldade logística e grandes distâncias. Estes fatores tornam a região particularmente suscetível a atividades ilegais e, portanto, necessitam de uma presença militar eficaz e ativa para garantir a segurança e a soberania do Brasil.

A colaboração entre o Exército Brasileiro e as tropas francesas

Durante a Operação Rochelle, o Exército Brasileiro coordenou suas ações com as do 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria das tropas francesas, que atuam do outro lado da fronteira, na Guiana Francesa. O Tenente-Coronel George Alberto Garcia de Oliveira, Comandante do Comando de Fronteira Amapá / 34º Batalhão de Infantaria de Selva, destacou a importância dessa colaboração. “Esse quadro promove a troca de informações e de conhecimentos militares e possibilita uma maior eficácia ao coibir esses atos ilícitos. Em suma, o aprendizado é mútuo e essas ações combinadas trazem benefícios aos militares dos dois países”, afirmou.

A cooperação interagências na Operação Rochelle

A Operação Rochelle também se destacou por sua natureza interagências. A operação envolveu a colaboração entre o Exército, a Polícia Federal e outros órgãos de segurança pública do Amapá. “Ao atuarmos juntos com os demais órgãos do Estado, trocamos experiências e informações, bem como aumentamos os resultados tangíveis e intangíveis das operações”, completou o Comandante do 34º Batalhão de Infantaria de Selva.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).