Em maio, a Operação Guia 2023 trouxe militares da Infantaria de Montanha para um rigoroso exercício de treinamento no terreno. O objetivo desse adestramento é a constante capacitação das unidades subordinadas à 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, localizada na região serrana da Zona da Mata. Ao longo de doze dias, os combatentes, organizados em pelotões de reconhecimento, desempenharam diversas atividades que são comuns ao ambiente de montanha.

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Os pelotões de reconhecimento e suas responsabilidades

Os pelotões de reconhecimento têm a missão de auxiliar seus comandantes na seleção de uma faixa de infiltração e identificação das vias de escalada nas operações de montanha. Eles são responsáveis por superar obstáculos rochosos e equipar vias, além de conduzir ações de reconhecimento e vigilância para a produção de inteligência e aquisição de alvos. Durante as operações, esses combatentes de montanha são capacitados para monitorar áreas de interesse, assim como interditar ou neutralizar alvos no terreno.

A Operação Guia em duas fases

A Operação Guia foi realizada em duas etapas distintas. A primeira fase, que ocorreu em Juiz de Fora (MG), entre 8 e 12 de maio, teve como objetivo o nivelamento técnico-operacional, com foco nas técnicas de vigilância, atendimento pré-hospitalar, comunicações, técnicas de ação imediata e técnicas de caçador.

A segunda fase consistiu na simulação de uma operação de guerra em cenário de defesa externa. Realizada entre 13 e 19 de maio, em Bom Jardim de Minas, Olaria e Santa Rita do Jacutinga, em Minas Gerais, esses exercícios praticaram as funções de combate Manobra, Inteligência, Logística e Comando e Controle em um ambiente operacional de montanha.

Desafios e conquistas da Operação Guia

Durante a Operação Guia, os militares enfrentaram desafios como infiltração aeromóvel, emprego de caçadores, infiltração terrestre e ressuprimento logístico. A tropa foi submetida às intempéries do clima e do terreno montanhoso, que só podem ser superadas por meio da liderança e do esforço físico. Os pelotões cumpriram todas as missões como esperado, demonstrando o nível de preparação da tropa especializada em operações de montanha. Esses combatentes são herdeiros das tradições da Força Expedicionária Brasileira, que lutou em Monte Castelo e outras regiões montanhosas da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).