A região da Amazônia Oriental transformou-se em um cenário de intensa atividade militar, onde o som dos rotores cortando o ar se mistura ao zumbido da vida selvagem. No terceiro dia do Exercício Combinado Brasil/EUA, CORE 23, a sinergia entre as tropas brasileiras e norte-americanas foi posta à prova em um Assalto Aeromóvel, uma operação que simula a realidade do campo de batalha com precisão e estratégia.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

article 1 1

O dia 8 de novembro foi marcado pelo zelo e pela perícia de onze aeronaves da Aviação do Exército (AvEx), que alçaram voo carregando 310 militares em uma missão de infiltração aérea. A operação, que se estendeu pela manhã, contou com seis levas de voos, demonstrando a capacidade logística e operacional das forças envolvidas.

O objetivo do exercício foi claro: infiltrar as tropas por via aérea e conquistar um ponto estratégico em território hostil, uma simulação de guerra que testa não só a coragem, mas também a inteligência militar. Decolando do Aeródromo Salomão Alcolumbre, em Macapá, as tropas foram habilmente desembarcadas na região de Ferreira Gomes, palco da simulação de conflito.

A frota aérea compreendeu modelos como Black Hawk, Cougar, Jaguar, Pantera K2 e Fennec AvEx, representando a diversidade e a capacidade técnica da Aviação do Exército Brasileiro. O General de Brigada Fábio Serpa de Carvalho Lima, Comandante de Aviação do Exército, ressaltou a importância dessas operações. “Os exercícios combinados são fundamentais para o aprimoramento de nossas forças, permitindo o desenvolvimento de novas técnicas e táticas e a valiosa troca de experiências com o Exército Norte-Americano”, destacou.

Além do Assalto Aeromóvel, o transporte de carga externa foi outro ponto alto do dia. Helicópteros foram utilizados para transportar dois obuseiros, cada um pesando mais de 1.200 quilos, até um local estratégico. Uma equipe especializada acompanhou o transporte, garantindo a segurança e a eficiência do procedimento.

article 8

A Operação CORE 23 não é apenas um exercício de força, mas também de inteligência, cooperação e habilidade. Ela reforça a importância da colaboração internacional para a segurança e a defesa, e demonstra o compromisso contínuo do Brasil e dos Estados Unidos com a paz e a estabilidade na região amazônica.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).