Em uma demonstração de força e eficiência, a Marinha do Brasil, em parceria com a Polícia Federal, realizou uma operação significativa na luta contra o tráfico de drogas. Mais de duas toneladas de haxixe foram apreendidas na tarde de sexta-feira (10), a aproximadamente 363 quilômetros da costa, perto de Salvador, Bahia. A operação, que envolveu o Navio-Patrulha “Guaratuba” e a atuação conjunta de Fuzileiros Navais e Agentes da PF, resultou na interdição do veleiro “KIEL”, marcando um importante avanço na segurança marítima nacional.

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Contexto Histórico: Recordes Anteriores e Cooperação Internacional

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4,3 toneladas de Haxixe estavam a bordo de veleiro apresado em 2021

Esta apreensão é a segunda maior já realizada em águas brasileiras, superada apenas pela captura de 4,3 toneladas de haxixe em 2021, também realizada pela Marinha e a PF. A operação de 2021, que ocorreu na altura de Recife, Pernambuco, foi notável pela sua coordenação com autoridades estrangeiras, destacando a importância da colaboração internacional no combate ao tráfico de drogas. O veleiro interceptado naquela ocasião, carregado com haxixe, havia partido da Europa, ilustrando as complexas rotas utilizadas pelos traficantes.

Outras Ações de Impacto no Combate ao Tráfico

Além dessas operações de grande escala, outras ações recentes reforçam a capacidade das forças de segurança brasileiras em proteger as fronteiras marítimas do país. Em setembro deste ano, uma ação conjunta resultou na apreensão de 3,6 toneladas de cocaína na costa de Pernambuco, a maior já realizada no mar brasileiro. Em outra operação, militares da Marinha apreenderam cerca de 1,3 tonelada de skank e 90,78 kg de pasta base de cocaína no rio Solimões, Amazonas, demonstrando a vigilância constante em diferentes frentes.

A Importância da Segurança Marítima

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Estas operações destacam a importância da segurança marítima e a eficácia das forças de segurança brasileiras no combate ao tráfico internacional de drogas. A cooperação entre diferentes agências, tanto nacionais quanto internacionais, é fundamental para garantir a segurança das fronteiras e combater o crime organizado. O sucesso dessas operações é um testemunho do compromisso do Brasil com a segurança pública e a ordem internacional.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).