Nos últimos dez dias, a Operação Conjunta Ágata Sul tem feito um trabalho exemplar na região sul do Brasil, impactando diretamente a economia do crime. Até agora, foram retiradas de circulação mais de 5 toneladas de drogas e 43 toneladas de produtos agropecuários ilegais. Entre os itens apreendidos estão 12 veículos, seis embarcações, redes de pesca, armas e munições. A ação tem representado um prejuízo estimado de 10 milhões de reais para o crime organizado.

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Uma Força-Tarefa para Proteger a Fronteira

A Operação Conjunta Ágata Sul é uma força-tarefa envolvendo cerca de 4 mil militares e agentes federais e estaduais. Esses profissionais têm a missão de combater ações ilícitas em toda a fronteira terrestre e marítima da região Sul do país. A operação vai além da repressão a crimes como tráfico de drogas, de armas, de pessoas, descaminho e crimes ambientais. Ela reforça a presença do Estado na Faixa de Fronteira, promovendo a conscientização quanto às consequências desses crimes, associados ao aumento da violência nas cidades fronteiriças e nos grandes centros urbanos do país.

A Importância da Faixa de Fronteira

Segundo a Constituição Federal do Brasil, a faixa de até 150 km de largura ao longo das fronteiras terrestres é considerada fundamental para a defesa do território nacional. As Forças Armadas têm a responsabilidade de garantir a segurança nesta área, combatendo delitos transfronteiriços e ambientais por meio de ações preventivas e repressivas. Essa missão abrange também as águas interiores e a costa marítima do país.

Operação Conjunta com Paraguai e Uruguai

Em um esforço conjunto inédito, a Operação Ágata Sul deste ano está sendo realizada simultaneamente com os Exércitos do Paraguai e do Uruguai. Isso significa que as ações realizadas no Brasil ocorrem também na região de fronteira dos países vizinhos. O controle da Operação Ágata Conjunta Sul é feito diretamente do Centro de Coordenação de Operações (CCOP) do Comando Militar do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS). Esse centro é responsável por receber e coordenar todas as ações da operação em tempo real.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).