Depois de receber um empréstimo de US$ 25 milhões do governo americano, uma mina de níquel e cobalto localizada no Piauí e operada por uma empresa britânica vai finalmente sair do papel. O empreendimento está mirando o mercado de componentes para veículos elétricos e, com o aporte, está sendo favorecido pela guerra comercial entre China e EUA.
Segundo informou à coluna Brian Menell, CEO da controladora britânica TechMet, com o dinheiro, a subsidiária Brazilian Nickel completará a construção de sua primeira planta comercial dentro de um ano. Até então, a companhia só havia feito uma instalação experimental e testes preparatórios para desenvolver o projeto.
— Os recursos serão destinados à construção da primeira planta comercial no Piauí, em 12 meses, e à finalização da viabilização do empreendimento em larga escala, nos próximos três anos — afirmou.
O chamado Projeto Piauí Níquel quer explorar 52,5 milhões de toneladas de níquel e cobalto na zona rural do município de Capitão Gervásio Oliveira (PI). A Licença Prévia (LP) para instalação do projeto foi concedida no começo do ano.
‘Projetos adicionais no Brasil’
A Brazilian Nickel adquiriu os direitos de exploração que eram detidos pela Vale em 2014, após concorrência internacional. Desde então, a companhia vem levantando recursos para alavancar o projeto. Segundo o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) encomendado pela companhia, é necessário um investimento de US$ 520 milhões para construir e operar o projeto por 17 anos e meio. Quando estiver em plena operação, espera-se uma geração de 668 empregos diretos.
Há algumas semanas, Donald Trump abriu a carteira. O banco de desenvolvimento do governo dos EUA (US International Development Finance Corporation, ou DFC) anunciou um investimento de US$ 25 milhões na TechMet para viabilizar o projeto no Piauí.
Como noticiou o “Financial Times”, o DFC foi criado no ano passado para oferecer uma alternativa ao financiamento chinês em áreas estratégicas, como a de materiais. Cobalto e níquel são minerais cruciais para a fabricação de baterias de íon-lítio, componente incontornável nos carros elétricos.
— Tanto o níquel quanto o cobalto serão escassos nos próximos anos, pois a demanda, impulsionada por veículos elétricos e energia renovável, continua a acelerar — explicou Menell.
O empreendedor sul-africano tem experiência em mineração na África e, segundo o “FT”, fundou a TechMet com foco em metais necessários para tecnologias de energia limpa e reciclagem de baterias. Segundo Menell, suas ambições no Brasil vão além da Brazilian Nickel:
— Continuaremos buscando oportunidades de participação em projetos adicionais no Brasil.
Fonte: Jornal O Globo
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