No dia 3 de agosto, os Navios-Varredores (NV) “Atalaia” e “Araçatuba”, vinculados ao Comando da Força de Minagem e Varredura, realizaram exercícios vitais de Contramedidas de Minagem na Baía de Todos-os-Santos (BTS). Essas ações são fundamentais para garantir a segurança de nossas águas, evitando possíveis ameaças que possam comprometer a navegação.

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Como Funcionam os Exercícios?

Os exercícios envolvem uma série de procedimentos meticulosos. Os navios, em formação, lançam o dispositivo de varredura mecânica WMK-7, uma ferramenta composta por cabos de varredura e tesouras. A principal função deste dispositivo é cortar o cabo de ancoragem das minas de fundeio, fazendo-as emergir e permitindo sua remoção segura.

Uma vez que os navios passam com o dispositivo por uma área específica, essa região é considerada protegida. Para sinalizar essa segurança, boias são lançadas para demarcar o canal varrido, indicando o caminho seguro para outros navios. Os Navios-Varredores assumem o papel de guias, conduzindo a Força Naval pelo canal demarcado, assegurando uma chegada segura ao destino.

Preparação para Missões Futuras

Esses exercícios estão alinhados com a missão da Força de Minagem e Varredura e são cruciais para a preparação de missões importantes no segundo semestre, como as operações TROPICALEX, MINEX e DRAGÃO. Em cada uma dessas operações, os Navios-Varredores desempenham papéis específicos, desde a varredura e demarcação de canais até a garantia de passagem segura para desembarques anfíbios.

Um destaque especial é a operação MINEX, onde ocorrerá o lançamento real de minas submarinas, seguido de uma operação de varredura real. Além disso, a Marinha do Brasil está inovando com o teste de embarcações autônomas e controladas remotamente, marcando um avanço significativo na Guerra de Minas.

A segurança de nossas águas é uma prioridade para a Marinha do Brasil. Através de exercícios e operações como os realizados pelos Navios-Varredores, a Marinha reforça seu compromisso de proteger nossas fronteiras marítimas, garantindo a segurança de todos que navegam em nossas águas.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).