Em audiência realizada na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (17), o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, defendeu a necessidade de ampliar os recursos orçamentários destinados à Defesa. Ele argumentou que tal medida é crucial para assegurar a soberania do país e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico. Acompanharam o ministro nesta audiência os Comandantes das Forças Armadas e o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

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O papel da Defesa no bem-estar e no desenvolvimento socioeconômico

“É preciso investir em segurança e defesa. Essas áreas, além de proporcionarem bem-estar e garantirem nossa integridade e soberania, têm o potencial de contribuir para o desenvolvimento social, econômico e tecnológico do Brasil”, disse o ministro. Ele lembrou que o setor de defesa gera cerca de 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos.

O orçamento atual da Defesa e a recomendação da OTAN

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Atualmente, o orçamento da pasta corresponde a 1,12% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No entanto, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) recomenda que os países destinem 2% do PIB à Defesa. “Nosso país está muito aquém desse patamar. Precisamos equilibrar os investimentos em defesa para alcançar níveis compatíveis com nossa dimensão territorial e com a estatura geopolítica do Brasil”, enfatizou José Mucio.

Programas sociais do Ministério da Defesa

O ministro também fez um balanço dos programas sociais conduzidos pelo Ministério da Defesa. Ele mencionou o Projeto Soldado Cidadão, que já beneficiou mais de 260 mil jovens em 18 anos, e o Projeto Rondon, que atendeu quase 25 mil rondonistas em 55 anos. Além disso, destacou o projeto Forças no Esporte e o Projeto João do Pulo, que atenderam, respectivamente, 19.500 crianças em 125 municípios e 814 pessoas com necessidades especiais em 19 municípios.

A CREDN

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional é uma das 30 comissões permanentes da Câmara dos Deputados. Nelas, os deputados debatem e votam propostas legislativas relacionadas a temáticas específicas. A presença do Ministro da Defesa na audiência atendeu aos requerimentos dos deputados Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP).

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).