O Ministério da Defesa (MD), por intermédio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), está levando internet à Terra Yanomami, em Roraima. O Centro providenciou quatro antenas VSAT (Very Small Aperture Terminal) transportáveis, com conexão de 20Mbps, que possibilitam a comunicação e a otimização do trabalho das equipes que atuam na Reserva Indígena Yanomami. Das quatro antenas, duas atendem a Polícia Federal (PF) e as outras duas a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

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Antenas – Com maior capacidade de recepção e transmissão, as antenas de comunicação via satélite (VSAT), versão T3SAT possuem tamanho reduzido, facilitando o transporte e logística para locais de difícil acesso. O equipamento, cuja ativação teve início em 2 de fevereiro e prossegue até o dia 3 de abril, atende comunidades e órgãos que necessitam de conexão à internet em locais isolados e é utilizado em operações de combate a crimes ambientais na Amazônia, como o garimpo ilegal.

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O Censipam também está presente nas ações da força-tarefa criada pelo Governo Federal, desde o início deste mês, para atender os Yanomami. por meio do trabalho de agentes especializados em geointeligência, da produção de relatórios e mapas temáticos e da disponibilização de imagens de satélite e dados vetoriais.

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Censipam – Ligado à estrutura administrativa do Ministério da Defesa (MD), o Censipam atua na proteção, integração e no desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal e da Amazônia Azul. O Centro, que possui sedes em Brasília, Belém, Porto Velho e Manaus, dispõe de moderna infraestrutura tecnológica e apoia instituições governamentais.

Por meio do Censipam são promovidas ações conjuntas de órgãos que atuam com políticas socioambientais na Amazônia, como Forças Armadas, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes (ICMBio), secretarias de Meio Ambiente, Polícias Federal, Estaduais e Defesa Civil, entre outros.

Por Juliana Mota (Censipam)
Fotos: Toledo/PF

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).