O submarino “Tapajó” (S-33), que foi lançado ao mar em 1998, tem uma história rica e significativa para a Marinha Brasileira. Nomeado em homenagem ao guerreiro, à tribo e ao rio Tapajós, o submarino foi oficialmente incorporado em dezembro de 1999. Durante sua ativa trajetória, o “Tapajó” desempenhou um papel crucial no patrulhamento e defesa da costa brasileira. Com mais de 25 mil horas de imersão e impressionantes 120 mil milhas náuticas (equivalente a 222 mil km) navegadas, sua contribuição para a segurança marítima do Brasil é inegável.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O Fim de uma Jornada

As operações com o “Tapajó” foram interrompidas em 2016, quando a Marinha identificou problemas na embarcação. O processo de desativação começou em 2019, culminando na recente portaria publicada no Diário Oficial da União, oficializando sua aposentadoria. Vale ressaltar que o “Tapajó” não foi o único submarino a ser desativado este ano. Em fevereiro, o “Timbira”, um submarino mais antigo, mas da mesma classe Tupi, também foi aposentado.

Uma Nova Era para a Marinha Brasileira

Enquanto nos despedimos do “Tapajó”, a Marinha já está de olho no futuro. Atualmente, o Brasil está em fase de produção de uma nova e avançada classe de submarinos, a “Riachuelo”. O primeiro submarino desta classe foi incorporado em setembro de 2022, marcando o início de uma nova era para a defesa marítima do país. Com mais três submarinos previstos para serem entregues nos próximos anos, a Marinha está se equipando com tecnologia de ponta para garantir a segurança das águas brasileiras.

imagem 2023 08 11 082524806

O submarino “Tapajó” pode ter encerrado sua jornada, mas seu legado permanecerá vivo na memória da Marinha Brasileira. Enquanto nos preparamos para receber os novos submarinos da classe “Riachuelo”, é essencial lembrar e honrar os serviços prestados por aqueles que vieram antes, garantindo que o Brasil continue a prosperar e se proteger no cenário marítimo global.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).