O estado do Amazonas vive um momento crítico. Na última sexta-feira (29), o governo local decretou situação de emergência devido à intensa estiagem e às queimadas que assolam a região. Esta decisão veio após uma reunião com representantes das Forças Armadas e do Governo Estadual, onde foram discutidas as adversidades enfrentadas pelos habitantes, principalmente pelo drástico baixo nível dos rios e pela falta de chuvas. Até o momento, 19 cidades já declararam estado de emergência, enquanto 35 estão em alerta e outras cinco em estado de atenção.

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Ações Estratégicas do Comitê de Crise

Para enfrentar essa crise, foi instaurado um comitê especializado que atuará em três frentes principais: assistência humanitária às comunidades isoladas, combate direto às queimadas e preservação da atividade econômica local. O papel das Forças Armadas será crucial, principalmente no apoio logístico. Segundo o Governador do Amazonas, Wilson Lima, é essencial levar água potável, alimentos e combustível às áreas mais afetadas.

Atuação da Marinha na Região

Durante a reunião, o Comandante do 9° Distrito Naval, Vice-Almirante Thadeu Marcos Orosco Coelho Lobo, elucidou as ações contínuas da Marinha do Brasil na região. Estas incluem garantir a segurança da navegação, proteger a vida humana e prevenir a poluição das águas nos rios da Amazônia Ocidental. O Almirante ressaltou ainda o empenho da Marinha nos eixos de crise, como a atualização emergencial da sondagem dos trechos mais críticos do rio Solimões e o levantamento anual do rio Madeira. Tais medidas são vitais para assegurar uma navegação segura e evitar um aumento nos custos de transporte.

Combate às Queimadas

enfrentamento

As queimadas, concentradas principalmente nos arredores de Manaus, são uma grande preocupação. Para combater esse problema, o 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste iniciou operações com o Bambi Bucket, um equipamento que permite lançar água diretamente sobre os focos de incêndio. Esta ação visa extinguir ou reduzir as chamas, facilitando o trabalho das equipes em terra.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).