Na madrugada de 5 de abril, a Marinha do Brasil realizou uma missão de resgate em alto-mar para evacuar um tripulante ucraniano do navio mercante “Agia Ioanna”, que navegava a 220 milhas náuticas de Belém (PA), com destino ao porto de Houston, nos Estados Unidos. Sergey Chernenko, metalúrgico de 54 anos, relatava fortes dores abdominais e precisou ser retirado da embarcação por suspeita de apendicite.
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Atendimento médico a bordo do Navio-Patrulha “Guarujá”
O Salvamar Norte, estrutura da Marinha responsável por missões de resgate e salvamento, foi acionado pelo comandante do navio “Agia Ioanna” e, após avaliação via telemedicina, foi constatada a necessidade de retirada do paciente da embarcação. O Navio-Patrulha (NPa) “Guarujá” foi acionado e chegou ao ponto de encontro com o navio mercante no Canal do Espadarte, onde o paciente foi transferido com segurança para a lancha do navio brasileiro. A manobra de resgate durou cerca de uma hora e foi realizada sob chuva. A bordo do NPa “Guarujá”, Chernenko foi medicado e estabilizado.
Agradecimento do tripulante resgatado
O resgate foi um sucesso e o tripulante ucraniano agradeceu à Marinha do Brasil pelo trabalho de resgate em alto-mar, considerado bastante perigoso por muitos. “Três dias atrás, comecei a sentir fortes dores. O navio estava a caminho dos Estados Unidos, não seria possível parar para eu ir a um hospital. Meu Comandante fez contato com a Marinha do Brasil. Fui evacuado, ontem, a este navio. Muito obrigado por esse trabalho, muito difícil, em alto-mar, o que muitos sabem, bastante perigoso”, afirmou Chernenko.
O resgate de tripulantes em alto-mar é uma missão perigosa e desafiadora, mas essencial para garantir a segurança e a saúde daqueles que se encontram em situações de emergência em embarcações. A Marinha do Brasil tem uma estrutura bem treinada e equipada para realizar missões de resgate e salvamento, como foi o caso do resgate do tripulante ucraniano do navio mercante “Agia Ioanna”.