Em uma operação conjunta e coordenada, militares da Marinha do Brasil (MB), juntamente com a Força Naval Componente da Operação “Ágata Fronteira Norte”, realizaram uma significativa apreensão no garimpo Xitei, localizado na Terra Indígena Yanomami (TIY). Entre os dias 4 e 5 de agosto, foram confiscados 800 kg de cassiterita e sete gramas de ouro. Além disso, 11 indivíduos foram detidos, sendo encontradas com eles armas, munições e outros materiais. Todos os detidos foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista (RR).
Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.
Parceria entre Órgãos Governamentais
Esta operação contou com a colaboração de equipes da Polícia Federal (PF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Notavelmente, pela primeira vez, um agente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) participou da ação, devido à proximidade do garimpo ilegal com a comunidade indígena. Desde fevereiro deste ano, quando começaram as ações contra atividades ilícitas na região e em resposta à crise humanitária Yanomami, já foram registradas 131 prisões.
Proteção e Apoio à Comunidade Indígena
A Marinha do Brasil tem trabalhado incansavelmente, em parceria com Órgãos de Segurança Pública, Agências Governamentais e outras Forças Armadas, para combater o garimpo ilegal na TIY. Até agora, cerca de 400 militares da Força Naval foram mobilizados para a Operação, que conseguiu reduzir em impressionantes 95% essas atividades ilegais. Desde fevereiro, o esforço conjunto resultou em 6.297 horas de voo, transporte de 371 indígenas, 202 evacuações aeromédicas, 3.029 atendimentos médicos e a distribuição de 28.811 cestas básicas para a comunidade.
Compromisso com a Preservação e a Justiça
A ação demonstra o comprometimento das Forças Armadas e dos órgãos governamentais na proteção dos direitos indígenas, na preservação do meio ambiente e no combate às atividades ilegais que ameaçam a integridade das terras e das comunidades indígenas. A operação reforça a necessidade de uma atuação conjunta e coordenada para garantir a segurança, a justiça e o bem-estar das populações vulneráveis.