Com a entrada das grandes plataformas de e-commerce asiáticas no mercado interno, varejistas brasileiros passam a ter que se adaptar para continuar na concorrência.  De acordo com pesquisa Webshoppers, da NielsenIQ|Ebit e Bexs, em 2021, 56% dos consumidores no país compraram pela Shopee, 21% pela Shein e 44% pela AliExpress. Além disso, 68% das pessoas adquiriram produtos importados no último ano e 71% afirmaram que pretendem continuar comprando online fora do Brasil.

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Nesse cenário, as empresas aqui começam a adotar estratégias logísticas inovadoras para diminuir os custos e ganhar flexibilidade nas vendas. Algumas delas são a utilização de Dark Stores, trazendo a mercadoria para mais perto do consumidor, e de Ship from Store, que transforma as lojas físicas em pequenos centros de distribuição dos produtos comprados online. As soluções são implementadas à medida que as asiáticas também passam a investir em centros de distribuição e redução do tempo de serviço, uma vez que a demora para a entrega ainda é uma queixa dos brasileiros que compram desses sites estrangeiros.

Guilherme Juliani, CEO do Grupo MOVE3, do ramo da logística —responsável por empresas como Flash Courier, Moove+, Moove+ Portugal, a gráfica JallCard, a fintech M3Bank, a startup goX Crossborder e a transportadora Rodoê — avalia que, diante do atual contexto de crise, as empresas tradicionais podem investir em novas modalidades de entrega e na automação de seus processos por meio da tecnologia. “Começar a ter em seu radar tecnologias como BigData, veículos elétricos, inteligência artificial e robótica”, exemplifica, acrescentando que esse tipo de investimento, embora não visto como essencial, é o que dá diferencial a empresa e fideliza o cliente.

Atualmente,  a Moove+ oferece serviços de logística de armazenagem e distribuição de produtos através de entrega rastreável, centros de distribuição em centros urbanos, entre outras soluções envolvendo o uso da tecnologia para a simplificação logística. O gerenciamento de estoques e pedidos, por exemplo,  é realizado por meio do Sistemas WMS de Gestão de Armazenagem com relatórios e controles online que permitem o acompanhamento de toda a trajetória de distribuição em tempo real, inclusive por meio de dispositivos móveis. Para as entregas, conta com o atendimento das franquias Flash Courier presentes em todo o território nacional, com mais de 400 unidades.

Parte dessas estratégias surgem em meio ao pós-pandemia, em que o varejo abraça a transformação digital, com os consumidores em busca, cada vez mais, de conforto e praticidade. Dessa forma, a adoção de produtos inovadores oferecidos por startups pelas empresas tradicionais possibilitam a criação de novos mercados e a incorporação de macrotendências no ramo da logística e do e-commerce, o que gera também facilidades para o cliente.

Algumas dessas novidades em logística estão no radar do Grupo MOVE3. “Estamos implantando várias funcionalidades automáticas na nossa logística como PUDOs (Pick Up & Drop Off), lockers, correções automáticas de endereço e contato via chatbot para que o destinatário do serviço possa se auto servir e escolher a melhor opção de entrega, sem que o embarcador precise fazer contratos com diversas empresas e preparar integrações. Com isso, tornamos nosso ambiente logístico completo e de fácil contratação para nossos clientes”, comenta o CEO.